Hoje resolvi postar um poema que escrevi em 2005. 5 anos atrás mas eu gosto dele. São rimas simples mas que expressam minha forma de pensar sobre algumas coisas da vida. No geral ele é uma crítica sobre a forma como a sociedade vive e no que ela acredita.
Resolvi compartilhar depois de muitos anos. Algumas pessoas já leram na época que escrevi, mas nem lembro exatamente pra quem eu mostrei. Tenho vários outros escritos aqui, irei postando alguns com o tempo. Encerro esse post com o poema, espero que gostem. =)
OLHOS VENDADOS (Daniel Pellegrino)
Lendas irreais
Falsos pensamentos
Ignorância entre nós
Perda de momentos
Tempo passando
Água correndo
Mundo girando
Pessoas perdendo
Luta pelos ideais
Obstáculos no caminho
Seres humanos iguais
Seres humanos sozinhos
Amores vividos
Amigos perdidos
Medo surgindo
Erros cometidos
Verdade oculta
Teatro exibido
Olhos vendados
Prometido não cumprido
Seus olhos estão vendados
Sua vida está moldada
Seus ideais estão parados
Sua verdade está enterrada
Felicidade falsa
Justiça incorreta
Personagens criados
Crenças incertas
Poder no topo
Submissos do dinheiro
Iludido com o irreal
Cegos para o mundo inteiro
O ponteiro está rodando
Sua vida está acabando
Sua mente está assombrada
O mundo está girando
Seu fim está chegando
Não lhe resta mais nada
Você foi manipulado
Seus dias foram contados
A verdade continua oculta
Pois seus olhos estão vendados.
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Diálogo das Rosas
Hoje o post vai ser um pouco diferente do que tenho colocado no blog. Na verdade ando meio sem idéias do que postar, então resolvi postar um poema que eu li faz muito tempo, mas que achei muito legal e acabei nunca esquecendo.
Em 1997 o autor José Gilberto Gaspar foi divulgar o livro dele no meu colégio e eu acabei comprando. O livro só tem poemas, e na época que ele foi no colégio ele ficou no palco do anfiteatro contando alguns. Lembro que ele contou esse e todos gostaram.
É um poema simples mas sempre achei muito bonito.
Diálogo das Rosas
Entrando em uma sala
De uma bonita mansão,
Deparei-me, de repente,
Com uma discussão.
Duas rosas discutiam
Em tons de voz diferentes:
Uma, de voz meiga e dócil;
Outra, em tom estridente.
A de voz meiga era branca,
Vinda de um lindo jardim,
A outra, artificial,
Tinha a cor do carmim.
A vermelha dizia:
"- Eu sou viva eternamente;
Enquanto tu, minha amiga,
Podes morrer de repente,
Tenho até pena de ti ...
Já estás envelhecida.
Pela tua palidez,
Tens poucas horas de vida.
E eu continuarei aqui,
Formosa como estás vendo,
Enfeitando este salão.
Tu não vês que
Estás morrendo?".
A natural respondeu,
Com voz trêmula e triste:
"- Tu és cópia minha.
É por mim que tu existes ...
Estou morrendo ... é verdade,
Nisso a vida se resume,
Mas morro e deixo a saudade
No olor do meu perfume
Quantas vezes, no jardim,
No recanto onde nasci,
Fui beijada com amor
Pelo belo colibri ...
Por abelhas visitada,
Minha seiva eu cedi
Para o saboroso mel.
Ao Homem também servi ...
E tu já foste beijada?
Estás na jarra esquecida ...
Estou morrendo é verdade
Tu nunca tiveste vida,
Não tenho inveja portanto,
Dos longos dias teus,
Foste feita pelo Homem
E eu, pelas mãos de Deus!".
Não são rimas complexas, mas passa uma mensagem muito bonita.Eu inclusive gravaria como música se eu fosse um cantor hauhauhaua.
Esse poema está presente no livro "Nos Braços do Sol". Procurei no google e vi que tem um à venda no Mercado Livre.
Uma foto do livro que peguei no google também:
Para quem curte ler de vez em quando poemas simples é bem legal. Tenho o livro desde 1997 e estou sempre lendo alguma coisa dele. Fica aí a dica do dia então hahaha, enquanto isso continuo pensando em algo mais interessante pra postar aqui.
Em 1997 o autor José Gilberto Gaspar foi divulgar o livro dele no meu colégio e eu acabei comprando. O livro só tem poemas, e na época que ele foi no colégio ele ficou no palco do anfiteatro contando alguns. Lembro que ele contou esse e todos gostaram.
É um poema simples mas sempre achei muito bonito.
Diálogo das Rosas
Entrando em uma sala
De uma bonita mansão,
Deparei-me, de repente,
Com uma discussão.
Duas rosas discutiam
Em tons de voz diferentes:
Uma, de voz meiga e dócil;
Outra, em tom estridente.
A de voz meiga era branca,
Vinda de um lindo jardim,
A outra, artificial,
Tinha a cor do carmim.
A vermelha dizia:
"- Eu sou viva eternamente;
Enquanto tu, minha amiga,
Podes morrer de repente,
Tenho até pena de ti ...
Já estás envelhecida.
Pela tua palidez,
Tens poucas horas de vida.
E eu continuarei aqui,
Formosa como estás vendo,
Enfeitando este salão.
Tu não vês que
Estás morrendo?".
A natural respondeu,
Com voz trêmula e triste:
"- Tu és cópia minha.
É por mim que tu existes ...
Estou morrendo ... é verdade,
Nisso a vida se resume,
Mas morro e deixo a saudade
No olor do meu perfume
Quantas vezes, no jardim,
No recanto onde nasci,
Fui beijada com amor
Pelo belo colibri ...
Por abelhas visitada,
Minha seiva eu cedi
Para o saboroso mel.
Ao Homem também servi ...
E tu já foste beijada?
Estás na jarra esquecida ...
Estou morrendo é verdade
Tu nunca tiveste vida,
Não tenho inveja portanto,
Dos longos dias teus,
Foste feita pelo Homem
E eu, pelas mãos de Deus!".
Não são rimas complexas, mas passa uma mensagem muito bonita.Eu inclusive gravaria como música se eu fosse um cantor hauhauhaua.
Esse poema está presente no livro "Nos Braços do Sol". Procurei no google e vi que tem um à venda no Mercado Livre.
Uma foto do livro que peguei no google também:
Para quem curte ler de vez em quando poemas simples é bem legal. Tenho o livro desde 1997 e estou sempre lendo alguma coisa dele. Fica aí a dica do dia então hahaha, enquanto isso continuo pensando em algo mais interessante pra postar aqui.
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sábado, 12 de junho de 2010
10º dia – Livro mais velho que você tem ou leu
Acho que o livro mais velho que eu tenho / li foi A HISTÓRIA SEM FIM.
Foi um livro que eu curti bastante, não podia deixar de citar ele nesses 10 dias também.
Infelizmente o que eu tenho não é igual o da foto acima, mas adoraria ter esse hahaha. Nem sei como esse livro veio parar em casa, mas encontrei ele uma vez, e é bem antigo. Como eu sempre adorei o filme resolvi ler, e como sempre, o livro é muito mais completo e muito melhor também. Muitas cenas foram tiradas no filme e realmente não daria pra fazer tudo, ainda mais com a tecnologia da época do filme.
Eu adoro livros assim de fantasia, com personagens bizarros em lugares bizarros hahaha. Pra quem curte livros assim, ler esse é essencial. Apesar de ter gostado muito do livro não tenho muito mais o que falar sobre ele. Então encerro meus posts sobre livros aqui. Obrigado a quem acompanhou esses 10 dias e a quem comentou hahaha.
Sinopse do Skoob:
"A História sem Fim" é a mágica aventura de um garoto solitário que passa através das páginas de um livro para um reino muito particular, o reino da fantasia. Nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e aprende também que até ele tem capacidade para amar. O texto impresso em duas cores, verde e vinho, as belas ilustrações das aberturas dos capítulos completam o clima de encantamento que envolve o leitor.
Foi um livro que eu curti bastante, não podia deixar de citar ele nesses 10 dias também.
Infelizmente o que eu tenho não é igual o da foto acima, mas adoraria ter esse hahaha. Nem sei como esse livro veio parar em casa, mas encontrei ele uma vez, e é bem antigo. Como eu sempre adorei o filme resolvi ler, e como sempre, o livro é muito mais completo e muito melhor também. Muitas cenas foram tiradas no filme e realmente não daria pra fazer tudo, ainda mais com a tecnologia da época do filme.
Eu adoro livros assim de fantasia, com personagens bizarros em lugares bizarros hahaha. Pra quem curte livros assim, ler esse é essencial. Apesar de ter gostado muito do livro não tenho muito mais o que falar sobre ele. Então encerro meus posts sobre livros aqui. Obrigado a quem acompanhou esses 10 dias e a quem comentou hahaha.
Sinopse do Skoob:
"A História sem Fim" é a mágica aventura de um garoto solitário que passa através das páginas de um livro para um reino muito particular, o reino da fantasia. Nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e aprende também que até ele tem capacidade para amar. O texto impresso em duas cores, verde e vinho, as belas ilustrações das aberturas dos capítulos completam o clima de encantamento que envolve o leitor.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
9º dia – Série que você mais gosta
Tem muitas séries ótimas, mas atualmente a que eu mais gosto mesmo são "As crônicas vampirescas" da Anne Rice. Isso porque eu ainda não li nem a metade dela hahaha.
A ordem dos livros é a seguinte:
- Entrevista com o Vampiro (1976)
- O Vampiro Lestat (1985)
- A Rainha dos Condenados (1988)
- A História do Ladrão de Corpos (1992)
- Memnoch (1995)
- O Vampiro Armand (1998)
- Sangue e Ouro (2001)
- A Fazenda Blackwood (2002)
- Cântico de Sangue (2003)
E mais 2 livros sobre vampiros que não fazem parte das crônicas:
- Pandora (1998)
- Vittorio (1999)
Vejam as fotos dos livros. Todos, menos "A Fazenda Blackwood" foram relançados esse ano e ano passado e alguns ano pela editora Rocco com essas capas novas, que são lindíssimas.
Já falei aqui no blog sobre "A Rainha dos Condenados" (cliquem aqui pra ler) que acredito ser o livro mais completo de todos, pois cita TODOS os vampiros que a Anne Rice criou.
Não posso falar da série como um todo, pois eu ainda não li todos os livros, mas eu com certeza recomendo pois é uma leitura gostosa.
Não tenho muito mais o que falar, fica a dica então pra quem curte vampiros e séries =p
A ordem dos livros é a seguinte:
- Entrevista com o Vampiro (1976)
- O Vampiro Lestat (1985)
- A Rainha dos Condenados (1988)
- A História do Ladrão de Corpos (1992)
- Memnoch (1995)
- O Vampiro Armand (1998)
- Sangue e Ouro (2001)
- A Fazenda Blackwood (2002)
- Cântico de Sangue (2003)
E mais 2 livros sobre vampiros que não fazem parte das crônicas:
- Pandora (1998)
- Vittorio (1999)
Vejam as fotos dos livros. Todos, menos "A Fazenda Blackwood" foram relançados esse ano e ano passado e alguns ano pela editora Rocco com essas capas novas, que são lindíssimas.
Não posso falar da série como um todo, pois eu ainda não li todos os livros, mas eu com certeza recomendo pois é uma leitura gostosa.
Não tenho muito mais o que falar, fica a dica então pra quem curte vampiros e séries =p
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
8º dia – Livro que você menos recomenda
Antes de começar preciso falar como foi difícil escolher o livro que menos recomendo. Eu poderia citar "Mentes Perigosas", "Opúsculo" e "Insônia", mas como já falei desses 3, não quis repetir.
Acabei escolhendo VIOLETAS NA JANELA, da Vera Lucia Marinzeck de Carvalho.
Não vou dizer que é um livro péssimo e que ler ele é uma perda de tempo, mas é um livro bobinho, sem muitas emoções. Dizem que é o livro ideal para quem quer começar a se aprofundar no assunto "espiritismo", mas eu não concordo.
No Skoob tem a seguinte sinopse:
Com uma linguagem cativante, Patrícia conta como foi seu desencarne, aos 19 anos, e como é a vida no plano espiritual - como é a alimentação, a vestimenta e a sensação que teve ao rever a família.
Com essa sinopse dá pra perceber que o livro todo gira em torno da menina conhecendo o plano espiritual e vendo que ali onde ela está é tudo muito bonito, muito gostoso, muito legal. Sei lá, pra mim histórias assim são cansativas. Gosto de livros espíritas, mas que mostrem pelo menos os 2 lados da moeda, e que tenha um pouco de emoção também.
Vou finalizar o post, porque não tenho mais o que falar mesmo sobre esse livro, e acabei escolhendo ele por falta de opção hahaha.
Uma sinopse mais completa do livro:
Pátrícia Braghini era uma jovem espírita de 19 anos, filha de José Carlos Braghini e Anézia Alba Marinzeck Braghini, que morreu após um acidente vascular cerebral em sua casa.
O enredo do livro Violetas na Janela é narrado pela jovem já desencarnada, através de sua tia, que assina a psicografia e participa de diversas passagens do mesmo. Segundo a psicografia, Patrícia, após a morte, foi resgatada por "amigos espirituais" que a levaram para a colônia espiritual chamada Colônia São Sebastião, que segundo os espíritas é uma das colônias espirituais situadas sobre a cidade de São Paulo.
Patrícia reencontra no plano espiritual Amaziles (sua avó) e um grande amor de outras vidas, Frederico, além das entidades Arthur, Maurício e Antônio Carlos, que ajudam Patrícia a se adaptar à vida na colônia. Patrícia aprende a controlar a saudade durante suas visitas ao antigo lar e mandar recados para os entes queridos através da psicografia de sua tia Vera.
Patrícia ouve conselhos de diversos moradores desencarnados da colônia e depoimentos de suas vidas pessoais quando encarnados na Terra, passa a ajudar Frederico em seu consultório e logo é convidada pelos seus amigos a trabalhar em favor de pessoas recém desencarnadas no centro espírita presidido por seu pai, José Carlos.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010
7º dia – Livro que você mais recomenda
Até agora esse foi o post mais complicado. É muito mais difícil escolher o livro que eu mais recomendo do que o meu preferido, pois antes de recomendar um livro eu tenho que responder uma pergunta: Recomendar para quem? Porque as pessoas tem gostos muito diferentes e de repente um livro que eu li e amei, o resto do mundo pode ter odiado.
Recomendar livros da Anne Rice, vindo de mim, não seria nenhuma novidade, e como a maioria dos livros dela são sobre vampiros e muita gente não curte livros assim, eu já descartei. Eu poderia recomendar todos os livros do Dan Brown, mas com certeza 90% da população já leu os livros dele, então não seria uma recomendação muito útil.
Cheguei à conclusão então que eu devo indicar um livro que fuja de temas tão específicos como religião, vampiros, bruxas e mistérios. E o livro escolhido foi PAPILLON
Recomendar livros da Anne Rice, vindo de mim, não seria nenhuma novidade, e como a maioria dos livros dela são sobre vampiros e muita gente não curte livros assim, eu já descartei. Eu poderia recomendar todos os livros do Dan Brown, mas com certeza 90% da população já leu os livros dele, então não seria uma recomendação muito útil.
Cheguei à conclusão então que eu devo indicar um livro que fuja de temas tão específicos como religião, vampiros, bruxas e mistérios. E o livro escolhido foi PAPILLON
Faz um tempinho já que eu li esse livro, não é uma história desconhecida, mas é uma leitura que eu com certeza recomendo. Esse livro mostra as dificuldades que um homem passou ao ser condenado por um crime que ele não cometeu. O legal da história é a forma como ele enfrentou tudo isso, como ele se fortaleceu à cada obstáculo, à cada injustiça. Se a gente se colocar no lugar dele, até que ponto aguentaríamos passar o que ele passou?
Eu me perguntei isso várias vezes enquanto lia o livro, e eu conclui que é um livro que fortalece nossa fé. Sempre que eu falo em "fé" eu gosto de ressaltar que não tem nada a ver com religião. Ter fé é acreditar em você mesmo, acreditar no seu potencial, acreditar que você pode superar tudo e sair vitorioso nas batalhas da vida.
Por isso então eu recomendo esse livro, pois a história desse cara é uma lição de vida pra todos nós.
Sinopse:
Papillon, condenado ao degredo na Guiana Francesa por um crime que não cometeu, foge passados quarenta e três dias. Dois mil e quinhentos quilómetros por mar, os ingleses de Trindade, os holandeses de Curaçau, a Colômbia e as suas masmorras alagadas, os índios Guajiros, as tentativas de fuga de Baranquilla e, de novo, o regresso ao degredo. Mas desta vez, a situação complica-se. Desta vez, é a reclusão que significa dois anos num isolamento total. Uma nova tentativa de fuga e, de novo, a reclusão. Por fim, passados treze anos, a grande fuga, a derradeira e final.
Obra extraordinária sobre a vida dos condenados ao degredo e um retrato por vezes irónico por vezes brutal das prisões sul-americanas, Papillon é também a história de um homem que mesmo entre as maiores adversidades não se lamenta, não se conforma, não se deixa abater e que ao atravessar as mais desumanas condições de vida persiste no seu ideal de justiça, de amizade e de fé no ser humano.
Publicado anteriormente pela Bertrand na década de 70, esta obra autobiográfica de Henri Charriere, que na sua edição original vendeu milhões de exemplares por todo o mundo, revolucionou o género literário autobiográfico, transformando Papillon num marco histórico da literatura universal. Henri Charriere acabaria por falecer em 1973, sem saber que a sua obra única se transformaria num dos maiores clássicos do século XX.
domingo, 6 de junho de 2010
6º dia – Livro que menos te fez dar atenção à ele
OPÚSCULO
Bom, esse com certeza foi o livro que eu menos dei atenção. Lembro que eu vi na Livraria Cultura, li as primeiras páginas e me pareceu super engraçado. Acabei comprando um tempinho depois e foi só decepção. Eu esperava dar gargalhadas com o livro, mas o máximo que aconteceu foi uma risadinha amarela. Agora eu não sei se eu não dei atenção NENHUMA ao ponto de não perceber todas as piadas, ou se o livro é fraco mesmo, talvez algum dia eu leia ele de novo, mas beeeeem mais pra frente, é só uma pequena possibilidade.
De qualquer forma ler ele não mata ninguém, pois é um livro curto, mas eu confesso que esperava muito mais dessa sátira. O problema é que o autor se perde muito nas piadas e as coisas fogem completamente da história normal, fica um monte de informação solta, acontecimentos bizarros e sem nexo. Parece que ele escreveu esse livro sem parar pra pensar em algo que fizesse sentido, apenas foi juntando o que vinha na cabeça. Por exemplo, se ele pensasse em um elefante voando enquanto conversa com uma vaca saltitante ele com certeza teria colocado isso na história aiuahiauhauiah.
Confiram a Sinopse do Skoob:
Escrito pelo grupo “The Harvard Lampoon”, responsáveis por outras sátiras a sagas famosas como “O Senhor dos Anéis”, o livro “Opúsculo – a Paródia” (”Nightlight” no original) conta a história de amor de Belle Goose e o misterioso e brilhante Edwart Mullen.
A desajeitada garota obcecada por vampiros chega à cidade de Switchblade e observa estranhos acontecimentos. Um geek com nenhum interesse por garotas deixa seu almoço no prato e a salva de uma bola de neve ocasionando a revelação: Edwart só pode ser um vampiro.
Imitando a quarta capa do primeiro romance de Stephenie Meyer, a obra do grupo de Harvard é apresentado da seguinte forma:
“Sobre três coisas eu estava absolutamente certa.
Primeira, Edwart talvez fosse, muito provavelmente, minha alma gêmea.
Segunda, existia uma parte do vampiro dentro dele – que eu presumia que estivesse completamente fora de seu controle – que queria me ver morta.
E terceira, eu incondicionalmente, irrevogavelmente, impenetravelmente, heterogeneamente e ginecologicamente desejava que ele tivesse me beijado.”
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sábado, 5 de junho de 2010
5º dia – Livro que te fez dar mais atenção à ele
Depois de muito tempo (quase 6 meses) eu terminei de ler esse livro.
É um livro pequeno, mas com uma linguagem um pouco cansativa, principalmente para quem nunca estudou nada de Psicologia (pelo menos eu achei). Foi o livro que mais exigiu minha atenção, diversas vezes eu tive que voltar algumas páginas para ler de novo, além de ter grifado vários trechos que achei interessante.
Basicamente ele fala da dor e do amor sobre o ponto de vista psicológico, bastante voltado ao pensamento de Freud.
Tem muitas coisas interessantes, mas muitas coisas que não concordo também, e é por isso que estou curtindo ler livros sobre psicologia. Para ampliar meu conhecimento sobre esses assuntos e também chegar às minhas próprias conclusões e teorias.
Com certeza vou reler esse livro mais pra frente, afinal por ele ser um pouco complicado e cansativo, algumas coisas podem ter passado em branco. A sinopse diz que as obras desse autor são "claras e didáticas". Eu li apenas esse livro dele, mas não concordei muito com isso hahaha.
Alias, postei sobre esse livro recentemente aqui no blog, dando um foco maior para os primeiros capítulos do livro e também dando minha opinião sobre esses tópicos:
http://dannpellegrino.blogspot.com/2010/05/dor-e-o-amor.html
Sinopse retirada do próprio livro:
Amor e dor são indissociáveis. Em O mal-estar na cultura, Freud salientou que, embora consideremos o amor como a nossa mais poderosa fonte de prazer, "nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos, nunca tão desamparadamente infelizes como quando perdemos o nosso objeto amado ou o seu amor". Mas com que fio é tecido o laço amoroso para que sua ruptura seja vivida como uma perda? O que é perder o amado e sofrer a dor de amar?
Fenômeno-limite, a dor é estudada aqui sob três aspectos - enquanto afeto, sintonia e perversão -, engendrando o que J.-D. Nasio, conhecido e respeitado no Brasil em virtude de obras excepcionalmente claras e didáticas, chama de uma "metapsicologia da dor".
Esse tema fascinante e terrível, mesmo grandes nomes da psicanálise têm se furtado a abordar (basta lembrar que Freud e Lacan jamais lhe dedicaram estudo exclusivo). Segundo Nasio, a dor só pode ser apreendida e apaziguada quando ela se atribui valor simbólico. Portanto, o psicanalista seria um intermediário que acolhe a dor inassimilável do seu paciente e a transforma em dor simbolizada.
Assim, atribuir sentido à dor não seria absolutamente propor uma interpretação forçada para sua causa, nem mesmo consolar o sofredor, e menos ainda encorajá-lo a atravessar sua dor como uma experiência formadora que fortaleceria o caráter. Não atribuir um sentido à dor do outro, para o psicanalista, significa fazer um acordo com a dor, tentar vibrar com ela e, nesse estado de ressonância, esperar que o tempo e as palavras dissipem.
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sexta-feira, 4 de junho de 2010
4º dia – Livro mais caro que comprou
Acho que o livro mais caro que comprei foi INSÔNIA, do Stephen King, que foi entre 50 e 60 reais, não lembro o preço exato.
O livro é bem cansativo, mas a idéia da história é interessante.
Comecei a ler esse livro e abandonei, depois de MUITO tempo peguei pra ler de novo, demorei mas terminei. Não digo que odiei o livro, pois tem uns pedaços que são interessantes, mas tem muito detalhe desnecessário e muita viagem também.
Foi o primeiro e único livro do Stehpen King que eu li, pelo menos até agora. Devo ter começado com o livro errado dele, mas pretendo ler outros, como a série "A Torre Negra", que já me falaram muito bem.
Confiram a sinopse do livro Insônia e se estiverem com paciência e tempo livre, leiam o livro hahaha.
Sinopse do Skoob:
Narra o verdadeiro inferno que se transformou a vida de Ralph Roberts, um pacato aposentado que não consegue mais dormir em paz desde que a mulher morreu. O sono não chega e, o pior: a escuridão o arremessa à hiper-realidade. Acontecimentos horríveis envolvendo o povo de Derry, em Maine, onde sempre viveu, surgem como flashes em sua mente. Do dia para a noite, Ralph se vê desesperadamente envolvido em um mundo de terror. E tudo o que ele gostaria era de dormir em paz.
Mas Ralph não está sozinho nesse jogo de alucinações inexplicáveis. O químico Ed Deepneau também anda percebendo que coisas estranhas acontecem ao seu redor. Subitamente, os velhos amigos tornam-se inimigos numa guerra entre mundos invisíveis. Por que foram escolhidos? Que missão esperam deles?
Ralph e Ed precisam tomar cuidado. Ao lado, pessoas estão à espreita, mas eles não podem ver. E um fio tênue, que a todo momento ameaça desatar, sustenta suas vidas. A verdade é que a pacata cidade de Derry, na Nova Inglaterra, esconde um batalhão de forças negativas que não para de agir. O sobrenatural há muito tempo vem rondando o lugar. Agora, Ralph faz parte dele. E seus amigos também.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
3º dia – Livro mais barato que você comprou
UM ROQUEIRO NO ALÉM
Não lembro o preço exato do livro, mas foi mais ou menos uns 15 reais (é um livro curto também, 104 páginas).
É um livro espírita psicografado pelo espírito Zílio, conta a história após a morte de um cantor brasileiro famoso: Raul Seixas. Muitos dizem que não é sobre ele e isso eu não posso dizer com certeza, pois apenas li o livro, não me aprofundei na questão " será que é sobre ele mesmo?". Mas na verdade nem importa, o que vale mesmo é a história e o que pode ser aprendido com ela.
Já li bastante livros espíritas, gosto bastante desse assunto. Um roqueiro no além é um livro curto, uma leitura tranquila e rápida, eu recomendo pra quem tem interesse nesse tipo de leitura. Não tenho muito mais o que falar sobre esse livro, então deixo aqui a sinopse dele.
Sinopse:
Roqueiro famoso (Raul Seixas), surpreendido por morte prematura causada por drogas, vê-se diante de realidade inimaginada. Propagador da liberdade incondicional, submetido à lei de causa e efeito, viu-se preso à sepultura, durante longo período. Amparado por benfeitores, conheceu, no mundo espiritual, diversas situações em que se encontram espíritos ainda apegados aos prazeres da Terra. Seus depoimentos servirão de alerta para muitos pais, cujos filhos são órfãos de carinho e compreensão.
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quarta-feira, 2 de junho de 2010
2º dia – Livro que você mais odiou
Eu vou ser obrigado a falar do livro "Mentes Perigosas" como o livro que mais odiei.
Felizmente eu li poucos livros que achei ruins, e de todos que eu me lembro, esse foi o pior mesmo.
Quando comecei a me interessar por psicologia e descobri esse livro, fiquei doido pra ler, até que acabei comprando e conforme eu lia o livro eu sempre esperava mais. Quero dizer com isso que o livro não traz nenhuma novidade sobre psicopatas, tem somente o óbvio e de forma redundante.
Li uma resenha que definia o livro com 3 palavras, e eu concordei:
Sensacionalista, infantil e superficial.
Considero uma perda de tempo ler esse livro, já que ele não esclarece nada. Não adianta nada falar sobre o tema "psicopatas" em uma linguagem não técnica que todos podem entender, sendo que ao terminar o livro a pessoa continua na mesma.
Outra coisa que tem no livro (que aliás foi minha amiga Ana que citou e vou copiar hahaha), é a forma como ela trata os psicopatas. Ela os chama de "criaturas" diversas vezes, como se fossem pessoas cujo problema não tem nenhuma solução. Ela como psiquiatra devia buscar soluções para pessoas assim. Claro, a idéia de alertar quem são os psicopatas e como reconhecê-los na sociedade é muito boa, mas não acho que devemos tratá-los como criaturas, e sim como pessoas doentes que precisam de ajuda e esclarecimento. Nesse ponto eu começo a entrar no assunto de um outro ponto de vista que não vem ao caso, mas resumindo, eu acredito que todas essas pessoas tem solução sim, mesmo que isso leve a vida inteira dela ou até mesmo 2, 3, 4 ou mais vidas hahaha.
Sinopse:
Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem í mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.
terça-feira, 1 de junho de 2010
1º dia – Livro que mais gostou
Vamos lá. É bem difícil escolher um único livro como "O Melhor", então citarei um dos melhores, pois já li muitos livros bons.
A RAINHA DOS CONDENADOS, da Anne Rice.
Como muitos sabem eu tenho uma paixão por vampiros, mas não é qualquer vampiro tipo Crepúsculo, tem que ser fiél pelo menos à algumas lendas né? Como por exemplo dormir durante o dia e não sair por aí no sol e muito menos brilhar no sol hahaha.
A Rainha dos Condenados é o maior livro das crônicas vampirescas da Anne Rice. Ele conta como surgiu o primeiro vampiro e como as coisas se desencadearam para chegarmos aos vampiros mais famosos dela: Lestat, Louis, Claudia, Armand, Pandora, entre outros. O que eu mais gosto nos livros dela é que ela explica tudo muito bem, tudo tem uma ligação, não é simplesmente um monte de informação jogada. Tudo faz sentido.
Mas o livro não fala somente de vampiros, tem 2 bruxas que são importantíssimas para a história: as gêmeas Mekare e Maharet. Não vou contar qual a ligação dela com os vampiros para não estragar a surpresa de quem não leu. Só digo que todo o suspense do livro gira em torno da Lenda das Gêmeas e da Akasha, a primeira vampira criada.
Sinopse do Skoob:
Em A rainha dos condenados, a escritora americana Anne Rice retoma os personagens que a tornaram famosa e faz o livro de maior suspense e densidade de suas Crônicas Vampirescas. Aqui, há vampiros para todos os gostos. Jovens e delinqüentes, como Baby Jenk, da Gangue das Garra, românticos como Armand e Daniel, estudiosos como Jesse, que investiga para a organização conhecida como Talamasca, a história desses seres estranhos, imortais misturados entre mortais, para quem sangue, sexo e morte são elementos indissolúveis do dia-a-dia. Reunidos em torno de Lestat, eles respondem ao chamado de sua música quase hipnótica e correm, ao longo da narrativa de Anne Rice, um perigo difícil de evitar. É que o som de Lestat desperta Akasha, a mãe dos vampiros, a encarnação da força maléfica feminina, disposta a escolher os justos, entre os vampiros, através de um banho de sangue. Mestra da alquimia entre crueldade e poesia, Anne Rice prova em A rainha dos condenados saber fazer em literatura o que Lestat faz em música. Impossível não segui-la hipnoticamente até a última página.
A RAINHA DOS CONDENADOS, da Anne Rice.
Como muitos sabem eu tenho uma paixão por vampiros, mas não é qualquer vampiro tipo Crepúsculo, tem que ser fiél pelo menos à algumas lendas né? Como por exemplo dormir durante o dia e não sair por aí no sol e muito menos brilhar no sol hahaha.
A Rainha dos Condenados é o maior livro das crônicas vampirescas da Anne Rice. Ele conta como surgiu o primeiro vampiro e como as coisas se desencadearam para chegarmos aos vampiros mais famosos dela: Lestat, Louis, Claudia, Armand, Pandora, entre outros. O que eu mais gosto nos livros dela é que ela explica tudo muito bem, tudo tem uma ligação, não é simplesmente um monte de informação jogada. Tudo faz sentido.
Mas o livro não fala somente de vampiros, tem 2 bruxas que são importantíssimas para a história: as gêmeas Mekare e Maharet. Não vou contar qual a ligação dela com os vampiros para não estragar a surpresa de quem não leu. Só digo que todo o suspense do livro gira em torno da Lenda das Gêmeas e da Akasha, a primeira vampira criada.
Sinopse do Skoob:
Em A rainha dos condenados, a escritora americana Anne Rice retoma os personagens que a tornaram famosa e faz o livro de maior suspense e densidade de suas Crônicas Vampirescas. Aqui, há vampiros para todos os gostos. Jovens e delinqüentes, como Baby Jenk, da Gangue das Garra, românticos como Armand e Daniel, estudiosos como Jesse, que investiga para a organização conhecida como Talamasca, a história desses seres estranhos, imortais misturados entre mortais, para quem sangue, sexo e morte são elementos indissolúveis do dia-a-dia. Reunidos em torno de Lestat, eles respondem ao chamado de sua música quase hipnótica e correm, ao longo da narrativa de Anne Rice, um perigo difícil de evitar. É que o som de Lestat desperta Akasha, a mãe dos vampiros, a encarnação da força maléfica feminina, disposta a escolher os justos, entre os vampiros, através de um banho de sangue. Mestra da alquimia entre crueldade e poesia, Anne Rice prova em A rainha dos condenados saber fazer em literatura o que Lestat faz em música. Impossível não segui-la hipnoticamente até a última página.
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