segunda-feira, 31 de maio de 2010

10 livros em 10 dias

Vamos lá, a Ana passou isso pra mim, é bom porque pelo menos sei que tenho meus próximos 10 posts garantidos hahaha, só falta deicidir ainda quais são os livros =p

Não vou passar isso pra ninguém em especial, quem quiser fazer sinta-se à vontade hahaha.
Essa semana ainda postarei aqui o livro que mais gostei, primeiro vou pensar com calma afinal gostei muito de vários.

Pra quem se interessar aqui estão as regrinhas:

Passar para 4 blogs ou mais se quiser;

Dizer quem te passou;

E como faz?
Durante 10 dias, você tem que escrever sobre 10 livros diferentes sendo:
1º dia – Livro que mais gostou;
2º dia – Livro que você mais odiou;
3º dia – Livro mais barato que você comprou;
4º dia – Livro mais caro que comprou;
5º dia – Livro que te fez dar mais atenção à ele;
6º dia – Livro que menos te fez dar atenção à ele;
7º dia – Livro que você mais recomenda;
8º dia – Livro que você menos recomenda;
9º dia – Série que você mais gosta;
10º dia – Livro mais velho que você tem ou leu.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

LOST

O que eu tenho a dizer de LOST?
Que foi a melhor série que eu já assisti.

Eu sempre acreditei que estavam todos mortos, mas eu conclui que isso não importa. Podemos considerar a ilha um "purgatório" mesmo com as pessoas vivas. Podemos considerar nosso planeta como um purgatório, um lugar onde temos que fazer mudanças no decorrer de nossas vidas, aprender, ensinar, errar, acertar, enfim ...

No final não importa se eles estavam vivos ou mortos durante o tempo que ficaram na ilha, mas uma coisa é certeza, a ilha foi importante para a evolução espiritual de todos eles. Todos se tornaram pessoas melhores, se purificaram de seus pecados, pagaram um preço pelos erros cometidos, mas se arrependeram de verdade e fortaleceram a fé na ilha. Lembrando que fé não é somente algo religioso, ter fé é acreditar em quem você é e no que você pode realizar.

Muita coisa foi deixada no ar, muitos mistérios não foram respondidos, mas se analisarmos com calma hoje, o foco da série sempre foram as pessoas da ilha, a forma como elas conviviam juntas, como elas aprenderam a conviver juntas e a respeitar as diferenças. Quando todos entenderam isso e morreram ou simplesmente mudaram de plano, eles encontraram a felicidade, e uma nova missão vai surgir a partir daí.

Outra coisa que ficou claro pra mim, foi a questão dos números que o Hurley dizia que eram amaldiçoados, na verdade sempre foram apenas números, e se ele passou a ter azar por causa deles não foi por causa de nenhuma maldição, mas sim porque ele realmente acreditava nisso. Tanto que na "realidade paralela" ele se considerava a pessoa mais sortuda do mundo por causa dos números. Sabem aquele livro "O Segredo" que fala que quando a gente pode fazer nossa própria sorte? Então, é exatamente isso.

Na verdade essa questão da "realidade paralela" ainda ficou um pouco confuso, porque mostra que estão todos mortos nessa realidade paralela, mas eles só percebem isso quando começam a lembrar das coisas que aconteceram na ilha (porque por algum motivo ninguém lembrava). Agora que terminou a série, eu quero assistir tudo de novo na sequência, porque com certeza encontrarei novas respostas e terei novos pontos de vista sobre alguns pontos que estão mal explicados.

Esse post não acrescenta muita coisa, mas eu gostei tanto do último episódio de lost que eu precisava escrever sobre isso. Deixar registrado que eu gostei e também deixar registrado as dúvidas que ainda ficaram mesmo com o fim da série ahahaah.

Quando eu começar a assistir tudo de novo, postarei mais sobre Lost aqui para analisar as minhas novas percepções da série.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Make-A-Wish

Já ouviram falar da Fundação "Make a Wish (Faça um pedido)"?

É uma fundação que realiza desejo de crianças que estão em fase terminal. Tudo começou em 1980, em Phoenix, no Estado do Arizona (EUA), quando Chris Greicius, de 7 anos, adoeceu com leucemia. O sonho dele era ser policial por um dia. Um grupo de agentes do Departamento de Polícia do Arizona decidiu proporcionar-lhe a realização do seu sonho oferecendo-lhe um uniforme feito à sua medida, um capacete, um distintivo, e ainda uma viagem de helicóptero.A felicidade daquela criança ao realizar o seu desejo serviu de inspiração a um grupo de pessoas para criar o que é hoje a Make-A-Wish.

Desde então eles tem realizado os sonhos de várias crianças doentes.
Peguei um exemplo pra postar aqui no blog, de um menino que queria ser um super herói, e um belo dia ele recebe uma ligação do homem aranha, dizendo que precisa da ajuda dele para resgatar um time de futebol que foi sequestrado por um vilão.

Ele ganha um uniforme e o nome "Electron Boy", e sai pela cidade em busca do time de futebol.
Ele encontra o time todo preso em uma sala. Eles agradecem, dão autografos e tudo mais. Mas enquanto estão lá no estádio festejando, aparece uma imagem do vilão do telão fazendo ameaças.

No fim ele enfrenta o vilão e ganha uma medalha do homem aranha.

É uma atitude muito bonita e é emocionante ver essas crianças doentes realizando seus sonhos.

Confiram o vídeo no YOUTUBE

Site oficial:
http://www.wish.org/

domingo, 9 de maio de 2010

A Dor e o Amor

Estou lendo um livro chamado "O Livro Da Dor e Do Amor" do J. -D. Nasio. É um livro que fala sobre amor e dor do ponto de vista psicológico, voltado para Freud.
É um livro bem técnico (pelo menos eu achei) e pequeno, umas 200 páginas, mas é o tipo de livro que a gente demora pra ler, pois sempre voltamos um pedaço pra tentar entender melhor o que o autor quis dizer. Eu cheguei a grifar algumas coisas que achei interessante. Não terminei de ler o livro ainda, mas resolvi fazer um comentário sobre ele no meu blog.

Inicialmente o livro cita as dores físicas e psíquicas , comentando as diferenças básicas: a dor física resolvemos com remédios, enquanto a dor psíquica requer um cuidado diferente, uma mudança interior. Amor gera dor, um bom exemplo disso é quando amamos uma pessoa e essa pessoa morre. A dor que sentimos tem a mesma intensidade do amor. Essa é a dor psíquica, ela não passará com remédios, então é preciso enfrentar a situação para curar essa dor. Enfrentar a situação nada mais é do que viver essa fase da vida, encarar a morte como algo que faz parte da vida de todos nós (e realmente faz), acreditar em algo que vá além da vida. Existe vida após a morte? ... Esse já é um outro assunto, que não vou entrar em detalhes agora, mas se a pessoa acredita que a morte tem um propósito, a dor que ela sente ao perder o ser amado será curada muito mais rápido.

O livro cita também o tema "alucinações". Algumas pessoas dizem ver a pessoa que morreu. Até que ponto isso realmente é uma alucinação? Não dá pra ter certeza e cada caso é um caso, mas nós voltamos ao que citei anteriormente: se a pessoa enfrenta a morte, se ela vive esse momento sem ficar se lamentando, significa que ela tem isso bem resolvido dentro dela. O que eu quero dizer com isso? Eu acredito que se a pessoa carrega esses "fantasmas" com ela durante a vida, ela pode sim ter alucinações, pois na verdade ela não viveu a fase no momento certo, a "morte" pra ela continua sendo um problema não resolvido, então ela sempre irá se recordar desse momento como algo terrível, como uma dor incurável. Na verdade essa dor que ele considera incurável, não é tanto pela perda, o problema é continuar amando algo que já não existe mais no plano físico (por isso reforço a importância de encarar a morte como uma passagem necessária na vida de todos, uma evolução, um passo para uma nova etapa). De qualquer forma enfrentar tudo isso e aceitar a morte não significa deixar de amar a pessoa que morreu e muito menos esquecer que ela existiu. Mas a dor se transforma em saudade, e a saudade é uma forma de amar também, só que não machuca, pois você sabe que de alguma forma você não perdeu aquela pessoa.

Agora vamos falar um pouco da dor física. Em muitos casos ela tem ligação com a dor psíquica. O livro cita também que as vezes acontece da gente passar por uma dor física em algum momento da vida, mas que isso fica gravado pra sempre no nosso sub-consciente. Por exemplo: uma pessoa cortou o dedo com a tesoura. No momento que isso aconteceu, ela sentiu a dor, essa dor ficou gravada no sub-consciente, e ela sempre irá tomar cuidado ao usar a tesoura novamente. É um exemplo simples, mas que ilustra bem a ligação que a dor física tem com a psíquica. A pessoa chega a sentir a dor novamente ao se lembrar da situação (claro, depende do caso, geralmente isso ocorre com dores mais intensas).

O autor fala sobre outros tipos de dores também, como a dor masoquista, dor e o grito, a dor do luto, etc. Mas como eu ainda não terminei o livro, deixarei esse post focado na "dor e amor" e "dor física e psíquica". É um tema bem interessante, e muito do que é citado no livro tem um pouco de lógica e nem é novidade para a gente. Eu recomendo o livro, mas tem que ter bastante paciência para lê-lo. É o tipo de livro que irei ler mais de uma vez, com certeza. Como eu comentei no início do post, é um livro voltado à forma de pensar de Freud, não é tudo que eu concordo, acho que na Psicologia (e em tudo na vida) a gente tem que peneirar certas informações, e tirar nossas próprias conclusões do que está sendo estudado ou discutido.

Encerro esse post sobre "Dor e Amor" com uma frase do livro:
"O amor é uma espera e a dor a ruptura súbita e imprevisível dessa espera."

terça-feira, 4 de maio de 2010

The Rise And Fall Of Beeshop

O post de hoje não será nada Filosófico ou algo voltado para Psicologia. Resolvi fazer uma resenha de um CD que baixei faz alguns dias e que me surpreendeu.



BEESHOP - The Rise And Fall Of Beeshop
Para quem não sabe, Beeshop é um projeto solo do vocalista da banda brasileira Fresno (Lucas Silveira).

Decidi fazer essa resenha, pois com certeza muitas pessoas não irão ouvir o CD por preconceito do cara ser de uma banda emo brasileira.

Segue minha resenha:

"How Are You Now?"
O CD começa com uma introdução que parece que vai seguir o mesmo estilo de Fresno, mas já começa a mudar a partir da próxima música.

"Come And Go"
Começa com um vocal tranquilo e um piano, estilo Queen.
A música em si é tranquila, um pop/rock daqueles que a gente ouve e viaja na melodia da música.

"Cookies"
Aqui a coisa começa a mudar de vez. Uma introdução bem country no violão. O desenrrolar da música não muita muito, mas os vocais mais uma vez, lembram bastante Queen.

"Lovers Are In Trouble"
Mais uma música que foge completamente do estilo Fresno.
Pensem em um musical da Broadway, é o que essa música parece.
Você viaja no tempo ouvindo essa música. O vocal ficou muito bom. Essa é uma das que mais me surpreendeu.

"I'm Sorry"
Nessa música ele retorna ao estilo usual, o pop/rock. Um som mais comercial, aquele tipo de música que ouvimos sempre nas rádios. Ela está mais voltada ao estilo Fresno mesmo.

"Go On"
Vejo essa música em um filme americano, após uma catástrofe, com cenas dos sobreviventes andando pela cidade destruída hahaha. É uma ótima música

"Victoria Indie Queen"
Essa é BEM emocore. Fresno, Simple Plan ... esse estilo. Mas não é ruim.

"Rockstars And Cigarretes"
Folk chegou e parou aqui.
Sabe Blackmore's Night? Então, a introdução lembra bastante.
A música tem violino e umas batidas suaves. Mais uma que me surpreendeu e fez ele ganhar pontos comigo.

"Driving All Night Long"
Mais uma vez Queen marcando presença nesse álbum. Essa música também lembra o esse estilo, com uns toques um pouco mais modernos e um pouquinho mais pop. Muito boa.

"Mr Confusion"
Música mais comercial, outra no estilo Fresno / Simple Plan. Não tenho muito o que falar das músicas desse estilo. Não é algo que eu amo, nem algo que eu odeio. Mas é ouvível.

"The Napkin Song"
Essa também lembra o estilo Fresno, mas tem uns pedaços que me lembra música eletrônica. Assim, pelo menos uns 10%, uma mistura, uma pitada de música eletrônica. Mas fez uma boa diferença no geral.

"All I Need"
Um belo piano na introdução, já mostra que essa é mais uma música diferente do estilo Fresno. Aliás, quando ele começa a cantar, parece que vai cantar Poker Face da Lady Gaga (aquela introdução que ela faz no piano também hahaha). Mas claro que não é Poker Face. A música inteira fica só no piano. A melodia e os vocais se encaixaram de forma harmoniosa, uma música simples, porém muito boa.

"I Was Born In The 80's"
O CD termina com uma música pop/rock, com uma leve semalhança ao estilo Fresno também.

Agora um comentário geral sobre o CD:
É um CD muito bom, eu ouvi de curioso. Vi um cartaz do CD numa loja e resolvi baixar para ver qual o estilo. Fiquei com medo que fosse o mesmo estilo do Fresno (O cd tem várias músicas que lembram, mas nem tem como ele fugir completamente desse estilo, pelo menos não no primeiro projeto solo, seria se arriscar demais), mas me surpreendi. Mesmo as músicas que lembram o estilo Fresno são boas, me pareceram um pouco mais maduras, e são em inglês, isso já faz com que sejam melhores mesmo.

Mas o que mais me surpreendeu foi a mistura de outros estilos. Tem um pouco de country, folk, pop e uma pitada de eletrônico (mesmo sendo pouco, fez diferença na música). Eu acho que o Brasil precisa de mais artistas como o Lucas Silveir., Artistas capazes de cantar diferentes estilos e fazer música de qualidade. Que ele continue com seu projeto solo, e que se arrisque cada vez mais em estilos diferentes.

Quem está com receio de ouvir, eu sugiro deixar o preconceito de lado. Esse foi o primeiro CD do projeto solo, e se alguém tinha dúvida se ele ia conquistar novos fãs, agora não precisam mais ter. Pois eu não curto Fresno e adorei esse CD.