O post de hoje não será nada Filosófico ou algo voltado para Psicologia. Resolvi fazer uma resenha de um CD que baixei faz alguns dias e que me surpreendeu.
BEESHOP - The Rise And Fall Of Beeshop
Para quem não sabe, Beeshop é um projeto solo do vocalista da banda brasileira Fresno (Lucas Silveira).
Decidi fazer essa resenha, pois com certeza muitas pessoas não irão ouvir o CD por preconceito do cara ser de uma banda emo brasileira.
Segue minha resenha:
"How Are You Now?"
O CD começa com uma introdução que parece que vai seguir o mesmo estilo de Fresno, mas já começa a mudar a partir da próxima música.
"Come And Go"
Começa com um vocal tranquilo e um piano, estilo Queen.
A música em si é tranquila, um pop/rock daqueles que a gente ouve e viaja na melodia da música.
"Cookies"
Aqui a coisa começa a mudar de vez. Uma introdução bem country no violão. O desenrrolar da música não muita muito, mas os vocais mais uma vez, lembram bastante Queen.
"Lovers Are In Trouble"
Mais uma música que foge completamente do estilo Fresno.
Pensem em um musical da Broadway, é o que essa música parece.
Você viaja no tempo ouvindo essa música. O vocal ficou muito bom. Essa é uma das que mais me surpreendeu.
"I'm Sorry"
Nessa música ele retorna ao estilo usual, o pop/rock. Um som mais comercial, aquele tipo de música que ouvimos sempre nas rádios. Ela está mais voltada ao estilo Fresno mesmo.
"Go On"
Vejo essa música em um filme americano, após uma catástrofe, com cenas dos sobreviventes andando pela cidade destruída hahaha. É uma ótima música
"Victoria Indie Queen"
Essa é BEM emocore. Fresno, Simple Plan ... esse estilo. Mas não é ruim.
"Rockstars And Cigarretes"
Folk chegou e parou aqui.
Sabe Blackmore's Night? Então, a introdução lembra bastante.
A música tem violino e umas batidas suaves. Mais uma que me surpreendeu e fez ele ganhar pontos comigo.
"Driving All Night Long"
Mais uma vez Queen marcando presença nesse álbum. Essa música também lembra o esse estilo, com uns toques um pouco mais modernos e um pouquinho mais pop. Muito boa.
"Mr Confusion"
Música mais comercial, outra no estilo Fresno / Simple Plan. Não tenho muito o que falar das músicas desse estilo. Não é algo que eu amo, nem algo que eu odeio. Mas é ouvível.
"The Napkin Song"
Essa também lembra o estilo Fresno, mas tem uns pedaços que me lembra música eletrônica. Assim, pelo menos uns 10%, uma mistura, uma pitada de música eletrônica. Mas fez uma boa diferença no geral.
"All I Need"
Um belo piano na introdução, já mostra que essa é mais uma música diferente do estilo Fresno. Aliás, quando ele começa a cantar, parece que vai cantar Poker Face da Lady Gaga (aquela introdução que ela faz no piano também hahaha). Mas claro que não é Poker Face. A música inteira fica só no piano. A melodia e os vocais se encaixaram de forma harmoniosa, uma música simples, porém muito boa.
"I Was Born In The 80's"
O CD termina com uma música pop/rock, com uma leve semalhança ao estilo Fresno também.
Agora um comentário geral sobre o CD:
É um CD muito bom, eu ouvi de curioso. Vi um cartaz do CD numa loja e resolvi baixar para ver qual o estilo. Fiquei com medo que fosse o mesmo estilo do Fresno (O cd tem várias músicas que lembram, mas nem tem como ele fugir completamente desse estilo, pelo menos não no primeiro projeto solo, seria se arriscar demais), mas me surpreendi. Mesmo as músicas que lembram o estilo Fresno são boas, me pareceram um pouco mais maduras, e são em inglês, isso já faz com que sejam melhores mesmo.
Mas o que mais me surpreendeu foi a mistura de outros estilos. Tem um pouco de country, folk, pop e uma pitada de eletrônico (mesmo sendo pouco, fez diferença na música). Eu acho que o Brasil precisa de mais artistas como o Lucas Silveir., Artistas capazes de cantar diferentes estilos e fazer música de qualidade. Que ele continue com seu projeto solo, e que se arrisque cada vez mais em estilos diferentes.
Quem está com receio de ouvir, eu sugiro deixar o preconceito de lado. Esse foi o primeiro CD do projeto solo, e se alguém tinha dúvida se ele ia conquistar novos fãs, agora não precisam mais ter. Pois eu não curto Fresno e adorei esse CD.
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