quarta-feira, 2 de junho de 2010
2º dia – Livro que você mais odiou
Eu vou ser obrigado a falar do livro "Mentes Perigosas" como o livro que mais odiei.
Felizmente eu li poucos livros que achei ruins, e de todos que eu me lembro, esse foi o pior mesmo.
Quando comecei a me interessar por psicologia e descobri esse livro, fiquei doido pra ler, até que acabei comprando e conforme eu lia o livro eu sempre esperava mais. Quero dizer com isso que o livro não traz nenhuma novidade sobre psicopatas, tem somente o óbvio e de forma redundante.
Li uma resenha que definia o livro com 3 palavras, e eu concordei:
Sensacionalista, infantil e superficial.
Considero uma perda de tempo ler esse livro, já que ele não esclarece nada. Não adianta nada falar sobre o tema "psicopatas" em uma linguagem não técnica que todos podem entender, sendo que ao terminar o livro a pessoa continua na mesma.
Outra coisa que tem no livro (que aliás foi minha amiga Ana que citou e vou copiar hahaha), é a forma como ela trata os psicopatas. Ela os chama de "criaturas" diversas vezes, como se fossem pessoas cujo problema não tem nenhuma solução. Ela como psiquiatra devia buscar soluções para pessoas assim. Claro, a idéia de alertar quem são os psicopatas e como reconhecê-los na sociedade é muito boa, mas não acho que devemos tratá-los como criaturas, e sim como pessoas doentes que precisam de ajuda e esclarecimento. Nesse ponto eu começo a entrar no assunto de um outro ponto de vista que não vem ao caso, mas resumindo, eu acredito que todas essas pessoas tem solução sim, mesmo que isso leve a vida inteira dela ou até mesmo 2, 3, 4 ou mais vidas hahaha.
Sinopse:
Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem í mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.
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É, eu não tinha pensado nisso, mas essa resenha em 3 palavras (Sensacionalista, infantil e superficial) é realmente perfeita pro livro.
ResponderExcluirE o que me deixa mais revoltada é que essa senhora tem mais uns 5 livros escritos! Olha que beleza: http://www.planetanews.com/autor/ANA%20BEATRIZ%20BARBOSA%20SILVA
"O psicopata mora ao lado". Que nem uma matéria que estava lendo esses dias, tb sobre psicopatas, onde dizia que ele poderia ser seu vizinho, seu chefe, seu namorado...
ResponderExcluirAcho engraçado nessas publicações é que o "mal" sempre está no outro, no vizinho e nunca em vc.
Deveria ser "o psicopata pode ser vc" rs