sábado, 5 de junho de 2010
5º dia – Livro que te fez dar mais atenção à ele
Depois de muito tempo (quase 6 meses) eu terminei de ler esse livro.
É um livro pequeno, mas com uma linguagem um pouco cansativa, principalmente para quem nunca estudou nada de Psicologia (pelo menos eu achei). Foi o livro que mais exigiu minha atenção, diversas vezes eu tive que voltar algumas páginas para ler de novo, além de ter grifado vários trechos que achei interessante.
Basicamente ele fala da dor e do amor sobre o ponto de vista psicológico, bastante voltado ao pensamento de Freud.
Tem muitas coisas interessantes, mas muitas coisas que não concordo também, e é por isso que estou curtindo ler livros sobre psicologia. Para ampliar meu conhecimento sobre esses assuntos e também chegar às minhas próprias conclusões e teorias.
Com certeza vou reler esse livro mais pra frente, afinal por ele ser um pouco complicado e cansativo, algumas coisas podem ter passado em branco. A sinopse diz que as obras desse autor são "claras e didáticas". Eu li apenas esse livro dele, mas não concordei muito com isso hahaha.
Alias, postei sobre esse livro recentemente aqui no blog, dando um foco maior para os primeiros capítulos do livro e também dando minha opinião sobre esses tópicos:
http://dannpellegrino.blogspot.com/2010/05/dor-e-o-amor.html
Sinopse retirada do próprio livro:
Amor e dor são indissociáveis. Em O mal-estar na cultura, Freud salientou que, embora consideremos o amor como a nossa mais poderosa fonte de prazer, "nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos, nunca tão desamparadamente infelizes como quando perdemos o nosso objeto amado ou o seu amor". Mas com que fio é tecido o laço amoroso para que sua ruptura seja vivida como uma perda? O que é perder o amado e sofrer a dor de amar?
Fenômeno-limite, a dor é estudada aqui sob três aspectos - enquanto afeto, sintonia e perversão -, engendrando o que J.-D. Nasio, conhecido e respeitado no Brasil em virtude de obras excepcionalmente claras e didáticas, chama de uma "metapsicologia da dor".
Esse tema fascinante e terrível, mesmo grandes nomes da psicanálise têm se furtado a abordar (basta lembrar que Freud e Lacan jamais lhe dedicaram estudo exclusivo). Segundo Nasio, a dor só pode ser apreendida e apaziguada quando ela se atribui valor simbólico. Portanto, o psicanalista seria um intermediário que acolhe a dor inassimilável do seu paciente e a transforma em dor simbolizada.
Assim, atribuir sentido à dor não seria absolutamente propor uma interpretação forçada para sua causa, nem mesmo consolar o sofredor, e menos ainda encorajá-lo a atravessar sua dor como uma experiência formadora que fortaleceria o caráter. Não atribuir um sentido à dor do outro, para o psicanalista, significa fazer um acordo com a dor, tentar vibrar com ela e, nesse estado de ressonância, esperar que o tempo e as palavras dissipem.
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Só de ler a sinopse já achei meio complicado! rs
ResponderExcluirMas parece interessante. (acho que eu falei isso no outro post)
nem me fale em livros, to cheia deles para faculdade x.x
ResponderExcluir=*
Oiiiinnnn! hahahah
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