segunda-feira, 7 de junho de 2010

7º dia – Livro que você mais recomenda

Até agora esse foi o post mais complicado. É muito mais difícil escolher o livro que eu mais recomendo do que o meu preferido, pois antes de recomendar um livro eu tenho que responder uma pergunta: Recomendar para quem? Porque as pessoas tem gostos muito diferentes e de repente um livro que eu li e amei, o resto do mundo pode ter odiado.

Recomendar livros da Anne Rice, vindo de mim, não seria nenhuma novidade, e como a maioria dos livros dela são sobre vampiros e muita gente não curte livros assim, eu já descartei. Eu poderia recomendar todos os livros do Dan Brown, mas com certeza 90% da população já leu os livros dele, então não seria uma recomendação muito útil.

Cheguei à conclusão então que eu devo indicar um livro que fuja de temas tão específicos como religião, vampiros, bruxas e mistérios. E o livro escolhido foi PAPILLON



Faz um tempinho já que eu li esse livro, não é uma história desconhecida, mas é uma leitura que eu com certeza recomendo. Esse livro mostra as dificuldades que um homem passou ao ser condenado por um crime que ele não cometeu. O legal da história é a forma como ele enfrentou tudo isso, como ele se fortaleceu à cada obstáculo, à cada injustiça. Se a gente se colocar no lugar dele, até que ponto aguentaríamos passar o que ele passou?

Eu me perguntei isso várias vezes enquanto lia o livro, e eu conclui que é um livro que fortalece nossa fé. Sempre que eu falo em "fé" eu gosto de ressaltar que não tem nada a ver com religião. Ter fé é acreditar em você mesmo, acreditar no seu potencial, acreditar que você pode superar tudo e sair vitorioso nas batalhas da vida.

Por isso então eu recomendo esse livro, pois a história desse cara é uma lição de vida pra todos nós.

Sinopse:

Papillon, condenado ao degredo na Guiana Francesa por um crime que não cometeu, foge passados quarenta e três dias. Dois mil e quinhentos quilómetros por mar, os ingleses de Trindade, os holandeses de Curaçau, a Colômbia e as suas masmorras alagadas, os índios Guajiros, as tentativas de fuga de Baranquilla e, de novo, o regresso ao degredo. Mas desta vez, a situação complica-se. Desta vez, é a reclusão que significa dois anos num isolamento total. Uma nova tentativa de fuga e, de novo, a reclusão. Por fim, passados treze anos, a grande fuga, a derradeira e final.

Obra extraordinária sobre a vida dos condenados ao degredo e um retrato por vezes irónico por vezes brutal das prisões sul-americanas, Papillon é também a história de um homem que mesmo entre as maiores adversidades não se lamenta, não se conforma, não se deixa abater e que ao atravessar as mais desumanas condições de vida persiste no seu ideal de justiça, de amizade e de fé no ser humano.
Publicado anteriormente pela Bertrand na década de 70, esta obra autobiográfica de Henri Charriere, que na sua edição original vendeu milhões de exemplares por todo o mundo, revolucionou o género literário autobiográfico, transformando Papillon num marco histórico da literatura universal. Henri Charriere acabaria por falecer em 1973, sem saber que a sua obra única se transformaria num dos maiores clássicos do século XX.

2 comentários:

  1. Adorei! *_*
    E eu não sabia dessa história! Esse sim é o tipo de livro que me atrai. Vou colocar na minha lista para ler. (lista infinita.. hahaha)

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  2. É o mesmo que estará no meu 7º dia! :O
    Esse livro é muito bom! *-*

    Ele tem algumas tiradas que, se soubermos aproveitar, aprendemos bastante. Muitas coisas podemos adaptar ao nosso cotidiano... Enfim, minha opinião tará toda daqui 5 dias no meu blog xD

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