domingo, 24 de outubro de 2010

Liberdade


Hoje resolvi falar sobre Liberdade
Estava lendo um poema da Cecília Meireles, gostei e resolvi postar aqui:

“Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra liberdade, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade!”; nossos avós cantaram: “Ou ficar a pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”; e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da pátria...” – em certo instante;
Somos pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre – como diria o famoso conselheiro... – é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partis esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado – é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatóriamente entre quatro paredes.
Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêncio para chearem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da liberdade. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos que falam de asas, de raios fúlgidos – linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos contrutores de Babel...”

Achei esse poema muito interessante, o que eu entendo dele é que todos nós podemos ser livres e que essa escolha depende somente da gente. Ser livre não é não seguir regras ou não ter uma rotina, mas sim ser você mesmo e não ter medo de arriscar, não ter medo de se aventurar pela vida, não ter medo de errar. A partir do momento que a gente se acomoda em qualquer situação ou temos medos de seguir em frente, nós abrimos mão da nossa liberdade, pois para sermos livres temos que arcar com as conseqüências dos nossos atos também, e tudo isso apenas nos fortalece e torna nossa liberdade cada vez maior. Por isso nunca é tarde demais pra gente mudar e arriscar novos caminhos em nossas vidas, e se errarmos, é só começar de novo. Não podemos consertar os erros cometidos, mas podemos não cometer os mesmos erros de novo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ser DJ é ...



Bom, não sou DJ, nunca toquei em lugar nenhum e não tenho conhecimento dos aparelhos, porém li um texto hoje sobre isso e achei MUITO interessante, resolvi postar o texto todo no blog e deixar um comentário final, minha opinião sobre o assunto e minhas idéias.

O texto é um pouco grande, se tiverem paciência, sugiro que leiam, pois é muito bom.

“Ser DJ é um dom. Ninguém vira DJ de uma hora para outra simplesmente fazendo um curso.

Ser DJ é muito mais que isso. É responsabilidade musical, técnicas, conhecimento de som, estar antenado SEMPRE com o mundo musical e muita vontade de divertir... Os outros! rs

Lógico que o DJ se diverte (se souber fazer se diverte tanto quanto o público) mas a preocupação é com os outros.

Mas isso é um detalhe no início. Logo você percebe as suas responsabilidades.

O importante é saber se você quer ser DJ realmente ou apenas se interessa em colocar músicas no churrasco do quintal do amigo do seu primo, rsrs.

Um candidato a DJ consegue analisar a música, sentir a música e seus arranjos. Se emocionar, literalmente, quando uma batida, um vocal ou um arranjo tocar nos seus ouvidos.

É como se só você estivesse naquela dimensão. Você tenta explicar para seu amigo na balada o que a música te diz mas ele só se preocupa em dançá-la.

Músicas te lembram momentos, fazem você viajar em outros momentos... Você consegue analisar sentimento na batida. Consegue visualizar as feições da música. Você se sente um verdadeiro idiota porque só você vê isso na música

Vai para a balada e a primeira coisa que ouve é a virada mixada do Dj ou fica tentando descobrir qual será a próxima música ou ainda na virada descobre rápido qual está entrando. Faz questão d ever o DJ tocando enquanto seus amigos já estão na pista dançando.

E se emociona simplesmente quando o DJ pega o headphone, coloca o cd no CDJ ou o disco na MK2 e faz os movimentos de acerto do Pitch. Vai ao delírio em um scratch e aprecia cada mixagem bem feita, analisando não só a técnica, mas principalmente o sentido que aquele som te tocou.

Aí você olha para a piista de dança e se imagina não nela e sim naquela cabine de som.

Essa é a dimensão do DJ... Entenderam?

Então... Aí você já sabe que adora isso e que quer aprender a tocar. Daí vem a parte mais difícil, rsrsrs.

Se você não possuir um amigo que tenha a aparelhagem e possa te dar uma força nas primeiras técnicas aí complica.

É um aprendizado que requer, pelo menos no início, uma preocupação intensa e praticar bastante. Igual a aprender a dirigir. Nunca se esquece depois que aprende.

É um hobby caro. As aparelhagens hoje em dia não são baratas porque a tecnologia cresce a cada dia.

Vamos, por enquanto, chamar de hobby porque você está apenas começando ok?

Para começar eu sempre sugiro um curso para iniciantes. Procure cursos ministrados por DJs profissionais e veja o local do curso se possui uma aparelhagem coerente e uma estrutura de atendimento bacana. Tem muitos aproveitadores por aí...

Eu tive quem me ensinasse... Um DJ amigo me ensinou a fazer as mixagens, saber contar os compassos... Acertar o pitch.

Isso foi no início de 1991. Comecei a tocar em 1990 mas apenas fazia a troca das músicas. Apesar de fazer os cortes bacanas, não dá para ficar só nisso!

Depois que aprendi a mixar fui fazer o curso. Mas sugiro o contrário.

Lá no curso você vai aprender a contar os compassos, conhecer as viradas das músicas, pontos básicos de mixagens e logicamente aprender a operar os CDJs com seus recursos.

Se for um curso muito bom você vai aprender a tocar nas MK2 ou mais recentes, que são os toca-discos profissionais. Vai aprender lances de equalização, que são muitos importantes. Muitos DJs não possuem essa técnica e como hoje a internet corrompe a qualidade dos arquivos, infelizmente a próxima música que vai entrar não terá a mesma qualidade da que estava tocando. Daí o som fica distorcendo e o DJ não sabe nem por onde começar e muitos, acreditem, nem sentem essa distorção.

Música mecânica nem sempre tem operador de som como os PAs de música ao vivo... Logo é muito interessante aprender pelo menos o básico em equalização sonora e até mesmo instalação dos equipamentos.

Do que tem de DJ que fica apavorado ao perceber que o som não está saindo... Muita svezes é apenas uma conexão com mal contato e coloca tudo a perder.

Detalhes à parte... No curso você vai aprender a tocar. Porém é necessário praticar nesse início porque nessa prática você vai adquirindo sua personalidade musical, vai ganhando confiança nos acertos e o melhor: Vai saber realmente que estilo musical mais aprecia para tocar!

Mas o DJ não é apenas técnica nos equipamentos. É muito mais que isso.

É uma dedicação em conhecer os estilos musicais, ficar antenado no que está tocando, experimentar novos estilos e principalmente conhecer a música em si. Ao conhecer a música em si você sabe perfeitamente quais as melhores partes para a mixagem sair perfeita.

Também não adianta saber o que está tocando nas rádios ou nas boates e ter as músicas na case se não consegue tocá-las adequadamente e na hora certa. Misturar ritmos ou se perder na pista é reflexo disso.

Mas o grande mal é ficar preso às músicas que possui. Comprar ou baixar as músicas e dizer que as tem para tocar é muito fácil porém te rotula apenas como ponte, um caminho entre a música e o ouvinte.

Experimenta inovar. Use seu senso crítico para saber reconhecer músicas que podem agitar aquela pista mas que só você a conhece. Tente fazer um sucesso e não simplesmente usar o sucesso dos outros.

Inovar na pista é renovar seu profissionalismo. Só usar sucessos dos outros é ser apenas um espelho de imagem distorcida.

Para isso você precisa conhecer as músicas conforme eu já falei... Garimpar músicas em discos ou na internet. Faça dos seus ouvidos um laboratório e da sua intuição um trampolim para ser diferente.

A inovação na pista de dança te oferece um diferencial. É absurdamente chato aquele DJ básico que toca sempre as mesmas músicas nos sets específicos e sempre os mesmos sets. Preguiça para inovar é fatal na vida de um DJ.

Mas essa preguiça e suas consequências são as referências para se saber quem é bom ou quem é apenas um "trocador de músicas".

Já foi época que festas terminavam o rock anos 60... La Bamba e Jive Bunny.Twist and Shout no máximo. E no set de anos 70 tem apenas as básicas YMCA, Macho man, I will survive e Let´s groove. Celebration no máximo.

É muito mais que isso.

Treino. Muito treino e dedicação. Demora um pouco mas se consegue.

A partir do momento que você amadurece esse lado prático vai parcebendo que o aprendizado é intenso. A cada música ou a cada estilo você aprende algo como batidas, arranjos, pontos de mixagem, características específicas do estilo como BPM (batidas por minuto).

Quando tudo parece ótimo você começa a perceber os diiferentes estilos dos remixes de DJs famosos como Benny Benassi, DJ Tiesto... E vai absorvendo o que mais te interessa e agrada.

Isso se chama Personalidade Musical. O DJ quando consegue chegar a esse ponto já pode sonhar com o sucesso.

Um exemplo disso está em um dos mais famosos DJs brasileiros. Marcelo Mansur, o Memê.

Quando se ouve um remix dele é possível sentir os arranjos, a forma como ele faz que é peculiar a todos os remixes. A pessoa, quando bem informada, é capaz de dizer que aquele remix foi feito por ele sem saber o autor.

É por essas e outras que o DJ deixou de ser marginalizado como um vagabundo que toca em festas e trabalha na noite. Ao longo dos anos os DJs foram valorizados pela técnica e principalmente pela personalidade musical.

Hoje somos capazes de levantar uma festa falida. Fazemos eventos virarem grandes sucessos. Conseguimos montar nosso público cativo nas boates e assim valorizá-las como point de sucesso.

Não é só isso... DJs são responsáveis por análises musicais diversas, remixes de músicas para gravadoras, gravam discos com suas próprias produções, trilhas sonoras de desfiles ou promoção de produtos na mídia e até trilhas sonoras de filmes.

Participam ativamente de shows diversos. Muitos artistas já se renderam ao som do DJ e ao visual proporcionado. Se liga... CDjs, MK2, scratches, performances iradas, movimentos técnicos... Impressiona né não?

E no auge de sucesso, são capazes de levar multidões aos seus shows individuais.

Adrenalina pura!!!

Por isso que costumo dizer: DJ se diverte. Divertindo as pessoas”

Esse texto expressa muito o que eu gostaria de fazer se eu fosse um DJ. Talvez ele vá um pouco além dos meus objetivos e sonhos, pois eu curto mais o tipo de festa que toca a música como ela é, mas mesmo assim, não é só tocar Lady Gaga, só porque ela está no auge e com certeza a música fará sucesso na pista. O legal é levar coisas novas ao publico, aquela música MUITO BOA que só você conhece, mas que com certeza arrasaria na pista se todo mundo já conhecesse. O medo de tocar algo que não agrade o público é enorme, mas é um risco que TODOS deveriam correr, pois grandes descobertas surgem dessa forma. A pessoa está lá curtindo a balada, meio cansada de ouvir sempre as mesmas músicas, e de repente surge algo completamente diferente, mas MUITO BOM. É isso que falta em muitas baladas. Eu por exemplo odeio baladas que tocam sempre a mesma coisa, e tem algumas que além de tocar sempre as mesmas músicas, tocam na mesma ordem. É horrível, a balada se torna chata e você perde a vontade de ir lá de novo, pois já sabe tudo que vai tocar. Gosto de novidades, e o que eu mais gostei nesse texto todo é a parte que fala dos sentimentos, o significado que cada música tem para as pessoas. Eu particularmente AMO música, todos os tipos e cada uma realmente tem um significado, e quando ouço alguma dessas músicas numa balada eu aproveito cada segundo dela. Música é simplesmente meu oxigênio.

Bom, vou encerrar o post aqui, pois já está grande demais, acho que ninguém terá paciência de ler tudo hahaha.

O texto eu tirei desse site.

domingo, 12 de setembro de 2010

A MORTE

Hoje resolvi falar um pouco sobre "morte" pois aconteceu uma tragédia. Esse FDS minhas vizinhas morreram atropeladas (mãe e filha), e foi um dos enterros mais tristes que eu já fui. (Notícia da morte no G1)

Mas aí eu paro pra pensar. Eu acredito em vida após a morte, e isso faz com que eu aceite melhor. Não que eu não sofra, muito pelo contrário, quando alguém próximo morre eu fico muito mal. Não é um desespero pelo fato de eu saber que não verei mais a pessoa enquanto estiver nesse mundo, mas sim saudade e tristeza de saber que durante algum tempo terei apenas lembranças.

A morte é a única certeza que temos nessa vida, mas é muito mais fácil lidar com isso quando vamos nos preparando aos poucos. Por exemplo, quando alguém está doente e a doença piora cada vez mais, nós sabemos que a morte está se aproximando e automaticamente nos preparamos pra isso. Isso faz com que a gente reflita sobre muitas coisas inclusive. Mas quando alguém morre de repente a gente fica meio perdido, sem chão e, acredito que demore um bom tempo até a ficha cair. Eu perdi meu pai há 11 anos atrás, ele teve câncer no cérebro e o médico deu um ano de vida. Ele teve exatamente um ano de vida, e a família toda foi se preparando pra esse momento conforme as coisas foram piorando. Foi triste e complicado, mas todos nós estávamos preparados. Agora o que aconteceu com minha vizinha pegou a família toda dela de surpresa. Num dia a pessoa está bem, cheia de vida e no outro morta, é muito estranho.

Fico pensando no menino que perdeu a mãe e a irmã de uma vez, sem ter tempo de se despedir. Fico pensando também na mãe/vó, que enterrou a filha e a neta de uma vez só, acho que é uma dor incurável.

Todos nós vamos morrer um dia, mas quando foge do processo natural (que seria morrer primeiro os mais velhos) é muito difícil lidar com isso.

Esse post na verdade não tem objetivo nenhum, é apenas um desabafo. Esse enterro mexeu bastante comigo, então resolvi dedicar um post aqui no blog para isso. Mais pra frente falarei mais sobre o tema "morte" aqui.

sábado, 28 de agosto de 2010

Crocs: Usar ou não usar?

Hoje vai ser um post diferente. Vou entrar um pouco no mundo da moda, mas só um pouquinho, porque não posso dizer que manjo muito hahaha. Mas a gente sempre tenta usar a melhor combinação de roupa na hora de sair de casa. Só que nem sempre a melhor combinação ou a roupa mais bonita que você tem é a mais confortável.

Comecei a pensar nisso por causa do calor infernal que tem feito ultimamente, sendo que ainda estamos no inverno, isso sem falar do tempo seco. Como nós trabalhamos e nem todos podem ir trabalhar de bermuda e chinelo, fica difícil escolher a melhor roupa e principalmente o melhor sapato/tênis. Imagina só você dentro de um ônibus (lotado ou não), aquele sol de 40º e seus pés cozinhando dentro do tênis (darei um foco aos pés, pois eu sofro muito mais com eles no calor)

Comecei a pensar seriamente nisso essa semana, que meus pés cozinharam de verdade no tênis por causa do calor e eu imaginei que poderia ser diferente se eu tivesse um Crocs aiuhaiuhaa. Sempre achei os crocs MUITO feio (e continuo achando) mas será que vale a pena continuar usando tênis que cozinham os pés, só porque eles são bonitos?

Hoje em dia tudo é liberado na moda, as pessoas usam o que querem sem se preocupar se é bonito ou se combina. Claro, isso não é desculpa pra sair por aí que nem um palhaço, eu me preocupo muito com isso. Não gosto de usar cores que não combinam, então resolvi pesquisar mais sobre crocs e conclui que é possível sim fazer uma combinação boa com eles. Não estou dizendo que eles podem substituir sapatos e tênis, mas num dia muito quente eles caem bem sim, selecionei algumas fotos que encontrei na internet onde os crocs não ficaram tão bizarros com as roupas.




Essas 2 últimas ficariam melhor com havaianas, mas mesmo assim, não achei tão ruim com crocs



E um exemplo com calça jeans pra finalizar. Não achei TÃO ruim esse jeans com crocs azuis, mas com crocs preto com certeza ficaria melhor.

Agora fica a dúvida: usar ou não usar crocs? Eu particularmente prefiro usar crocs do que aquelas calças colocridas #RestartFeelings HORROROSAS hahahaha

domingo, 22 de agosto de 2010

A Cabana


E mais uma vez vou falar de livros, pois ler é uma das coisas que mais gosto de fazer. Assim como 80% da população, eu também li o livro "A Cabana". Eu sempre via todo mundo lendo no ônibus, mas nunca tive interesse, até que um dia troquei o livro "Opúsculo" por ele. Pra mim a troca foi ótima, pois "A Cabana" é um livro realmente bom.

Resumão da história: Um cara perde sua filha e fica revoltado com Deus, até que um dia ele recebe um bilhete (aparentemente escrito por Deus) marcando um encontro na cabana.

O livro fala bastante de Deus, porém não fala de religião e isso foi o que eu mais gostei no livro. O cara realmente se encontra com Deus, e o tempo que ele passa com Deus nessa cabana é fantástico. É um livro que ajuda a fortalecer nossa fé e também nos abre os olhos em relação às nossas crenças, nos faz perceber como somos pequenos e como somos egoístas.

Sinopse:

A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Difícil definir um amigo ...


Hoje é dia do amigo, então resolvi dedicar esse meu post aos meus amigos. Escolhi essa imagem porque nossos verdadeiros amigos estão sempre ao nosso lado.

Não vou falar muito, apenas vou postar um texto que usei em 2006 para fazer um vídeo de despedida do pessoal da faculdade. Não sei quem é o autor, mas é um texto simples que fala tudo sobre amizade.

Amigo é aquele que entende seu desejo de voar, de sumir ou de apenas se calar.

É aquele que fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia.

Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, e chora junto com você a dor de seu coração.

Amigo é aquele que te envia pequenos bilhetes em sala de aula.

É aquele que te ouve ao telefone, com o mesmo prazer e atenção que teria, se estivesse olhando em seus olhos.

É aquele que percebe em seus olhos sua vontade de chorar, de sorrir ou de gritar.

Amigo é aquele que te diz "Eu Te Amo" sem qualquer medo de má interpretação.

Amigos são irmãos que a vida nos deu, para caminhar conosco.

Amizade não se resume, amizade não se explica, amizade apenas se viva, se recorda.

Amigo é aquele que te ama "e ponto".

Mas conforme o tempo passa, alguns amigos se distanciam ...

Mas antes que isso aconteça ...

Olhe bem fundo para os olhos de seus verdadeiros amigos, e diga sem vergonha ou medo ...

OBRIGADO POR TUDO MEU AMIGO

E aqui o vídeo, pra quem quiser ver:

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Kylie Minogue - Aphrodite


E já que o post anterior foi uma filosofia sobre "amor", o post de hoje será uma resenha para o novo álbum da Kylie Minogue, que tem como tema a deusa do amor: Afrodite.

Como muitos sabem Kylie deu um tempo na carreira por causa do câncer e em 2007 ela voltou com o álbum X (décimo álbum da carreira) que gerou uma certa decepção em alguns fãs. Não que o álbum seja ruim, mas não é o álbum ideal para um retorno. Parece que a própria Kylie percebeu isso e resolveu fazer um álbum inteiro maravilhoso, onde todas as faixas são viciantes e a gente não tem vontade de pular nenhuma.

Aphrodite é um álbum pra dançar, produzido por Stuart Price, o mesmo cara que produziu Confessions On A Dance Floor, da Madonna. Mas Kylie não perdeu sua identidade. É um álbum moderno, dançante e com o jeitinho Kylie Minogue hahaha. E essa pequena modernizada está dando certo, o álbum está vendendo bastante e ela está conseguindo ótimas posições em vários países, inclusive EUA, que nunca foi muito com a cara dela.

Destaque para All The Lovers, primeiro single lançado, Get Outta My Way (que vai arrasar nas baladas), Closer (que tem um toquezinho dark, muito boa), Aphrodite, Cupid Boy, Looking For An Angel (mais tranquila) e Can't Beat The Feeling. O Cd não tem nenhuma música lenta e eu destaquei aqui o que achei mais diferente, o resto é bem parecido com o que já conhecemos dela, mas repito que é inteiro bom.

Enfim, muitas pessoas não curtem Kylie Minogue e eu acho que esse CD é ideal para mudar essa opinião. É contagiante e bem produzido. O CD deve chegar no Brasil essa semana, então comprem arrasem.

domingo, 11 de julho de 2010

O Banquete


Fiquei alguns dias sem postar no blog por eu estava muito sem idéia do que postar. Na verdade ainda estou, mas lembrei que li o livro "O Banquete", de Platão e resolvi falar um pouco sobre ele. É um livro confuso e bem difícil de ler, com certeza vou precisar ler novamente várias vezes. Na verdade o começo do livro é tranquilo, mas quando vai chegando no final você fica meio perdido hahaha.

Resumidamente, Agatão prepara um jantar só para filósofos e lá eles começam a discutir sobre hinos de louvores à Deuses, e chegam à conclusão que não existe nenhum hino ou poesia dedicados ao Amor. Começam então a criar cada um o seu próprio discurso.

"O Amor é dos deuses o mais antigo, o mais honrado e o mais poderoso para a aquisição da virtude e da felicidade entre os homens, tanto em sua vida como após sua morte."

Cada um expõe seu ponto de vista, discutindo que o verdadeiro amor é apenas o amor da alma e não o amor do corpo. Citam também que o amor não é algo apenas do ser humano, mas está presente em tudo no nosso planeta, como na medicina, na música, na natureza ...

Discutem também sobre Androginia, que refere-se a dois conceitos: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem masculino nem feminino.

Segundo o livro, havia antes três seres: Andros, Gynos e Androgynos, sendo Andros entidade masculina composta de oito membros e duas cabeças, ambas masculinas, Gynos entidade feminina mas com características semelhantes, e Androgynos composto por metade masculina, metade feminina. Eles não estavam agradando os deuses, que os resolveu separar em dois, para que se tornassem menos poderosos. Seccionado Andros, originaram-se dois homens, que apesar de terem seus corpos agora separados, tinham suas almas ligadas, por isso ainda eram atraídos um por o outro. O mesmo ocorre com os outros dois. Andros deu origem aos homens homossexuais, Gynos às lésbicas e Androgynos aos heterossexuais. Segundo Aristófanes, seriam então dividos aos terços os heterossexuais e homossexuais.

Agatão diz que o Amor está na alma dos Deuses e dos Homens. Que Amor é algo delicado.

Sócrates completa dizendo que o Amor não é um Deus. Que Amor não é algo mortal nem imortal e sim um intermédiário de ambos. O Amor é uma ponte, uma conexão entre Deuses e Homens.

Basicamente ficam todos filosofando sobre o amor e, eu particularmente fiquei confuso no final. Mas é uma leitura interessante, quero ler mais livros de Platão porque adoro filosofar de vez em quando.

Sinopse do livro:

Em O Banquete, considerado um dos mais belos e mais simples de seus diálogos, o filósofo expõe pela palavra de vários comensais diversas concepções do amor. É Sócrates quem coroa os elogios ao servo e companheiro de Afrodite, revelando-lhe a face da virtude. E é por intermédio do mesmo mestre que Platão transmite aos homens a sua concepção do amor.

domingo, 27 de junho de 2010

Olhos vendados

Hoje resolvi postar um poema que escrevi em 2005. 5 anos atrás mas eu gosto dele. São rimas simples mas que expressam minha forma de pensar sobre algumas coisas da vida. No geral ele é uma crítica sobre a forma como a sociedade vive e no que ela acredita.

Resolvi compartilhar depois de muitos anos. Algumas pessoas já leram na época que escrevi, mas nem lembro exatamente pra quem eu mostrei. Tenho vários outros escritos aqui, irei postando alguns com o tempo. Encerro esse post com o poema, espero que gostem. =)


OLHOS VENDADOS (Daniel Pellegrino)

Lendas irreais
Falsos pensamentos
Ignorância entre nós
Perda de momentos

Tempo passando
Água correndo
Mundo girando
Pessoas perdendo

Luta pelos ideais
Obstáculos no caminho
Seres humanos iguais
Seres humanos sozinhos

Amores vividos
Amigos perdidos
Medo surgindo
Erros cometidos

Verdade oculta
Teatro exibido
Olhos vendados
Prometido não cumprido

Seus olhos estão vendados
Sua vida está moldada
Seus ideais estão parados
Sua verdade está enterrada

Felicidade falsa
Justiça incorreta
Personagens criados
Crenças incertas

Poder no topo
Submissos do dinheiro
Iludido com o irreal 
Cegos para o mundo inteiro

O ponteiro está rodando
Sua vida está acabando
Sua mente está assombrada

O mundo está girando
Seu fim está chegando
Não lhe resta mais nada

Você foi manipulado
Seus dias foram contados
A verdade continua oculta
Pois seus olhos estão vendados.

sábado, 19 de junho de 2010

Diálogo das Rosas

Hoje o post vai ser um pouco diferente do que tenho colocado no blog. Na verdade ando meio sem idéias do que postar, então resolvi postar um poema que eu li faz muito tempo, mas que achei muito legal e acabei nunca esquecendo.

Em 1997 o autor José Gilberto Gaspar foi divulgar o livro dele no meu colégio e eu acabei comprando. O livro só tem poemas, e na época que ele foi no colégio ele ficou no palco do anfiteatro contando alguns. Lembro que ele contou esse e todos gostaram.

É um poema simples mas sempre achei muito bonito.

Diálogo das Rosas

Entrando em uma sala
De uma bonita mansão,
Deparei-me, de repente,
Com uma discussão.
Duas rosas discutiam
Em tons de voz diferentes:
Uma, de voz meiga e dócil;
Outra, em tom estridente.
A de voz meiga era branca,
Vinda de um lindo jardim,
A outra, artificial,
Tinha a cor do carmim.

A vermelha dizia:
"- Eu sou viva eternamente;
Enquanto tu, minha amiga,
Podes morrer de repente,
Tenho até pena de ti ...
Já estás envelhecida.
Pela tua palidez,
Tens poucas horas de vida.
E eu continuarei aqui,
Formosa como estás vendo,
Enfeitando este salão.
Tu não vês que
Estás morrendo?".

A natural respondeu,
Com voz trêmula e triste:
"- Tu és cópia minha.
É por mim que tu existes ...
Estou morrendo ... é verdade,
Nisso a vida se resume,
Mas morro e deixo a saudade
No olor do meu perfume
Quantas vezes, no jardim,
No recanto onde nasci,
Fui beijada com amor
Pelo belo colibri ...
Por abelhas visitada,
Minha seiva eu cedi
Para o saboroso mel.
Ao Homem também servi ...
E tu já foste beijada?
Estás na jarra esquecida ...
Estou morrendo é verdade
Tu nunca tiveste vida,
Não tenho inveja portanto,
Dos longos dias teus,
Foste feita pelo Homem
E eu, pelas mãos de Deus!".

Não são rimas complexas, mas passa uma mensagem muito bonita.Eu inclusive gravaria como música se eu fosse um cantor hauhauhaua.
Esse poema está presente no livro "Nos Braços do Sol". Procurei no google e vi que tem um à venda no Mercado Livre.

Uma foto do livro que peguei no google também:


Para quem curte ler de vez em quando poemas simples é bem legal. Tenho o livro desde 1997 e estou sempre lendo alguma coisa dele. Fica aí a dica do dia então hahaha, enquanto isso continuo pensando em algo mais interessante pra postar aqui.

sábado, 12 de junho de 2010

10º dia – Livro mais velho que você tem ou leu

Acho que o livro mais velho que eu tenho / li foi A HISTÓRIA SEM FIM.
Foi um livro que eu curti bastante, não podia deixar de citar ele nesses 10 dias também.


Infelizmente o que eu tenho não é igual o da foto acima, mas adoraria ter esse hahaha. Nem sei como esse livro veio parar em casa, mas encontrei ele uma vez, e é bem antigo. Como eu sempre adorei o filme resolvi ler, e como sempre, o livro é muito mais completo e muito melhor também. Muitas cenas foram tiradas no filme e realmente não daria pra fazer tudo, ainda mais com a tecnologia da época do filme.

Eu adoro livros assim de fantasia, com personagens bizarros em lugares bizarros hahaha. Pra quem curte livros assim, ler esse é essencial. Apesar de ter gostado muito do livro não tenho muito mais o que falar sobre ele. Então encerro meus posts sobre livros aqui. Obrigado a quem acompanhou esses 10 dias e a quem comentou hahaha.

Sinopse do Skoob:

"A História sem Fim" é a mágica aventura de um garoto solitário que passa através das páginas de um livro para um reino muito particular, o reino da fantasia. Nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e aprende também que até ele tem capacidade para amar. O texto impresso em duas cores, verde e vinho, as belas ilustrações das aberturas dos capítulos completam o clima de encantamento que envolve o leitor.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

9º dia – Série que você mais gosta

Tem muitas séries ótimas, mas atualmente a que eu mais gosto mesmo são "As crônicas vampirescas" da Anne Rice. Isso porque eu ainda não li nem a metade dela hahaha.

A ordem dos livros é a seguinte:
- Entrevista com o Vampiro (1976)
- O Vampiro Lestat (1985)
- A Rainha dos Condenados (1988)
- A História do Ladrão de Corpos (1992)
- Memnoch (1995)
- O Vampiro Armand (1998)
- Sangue e Ouro (2001)
- A Fazenda Blackwood (2002)
- Cântico de Sangue (2003)

E mais 2 livros sobre vampiros que não fazem parte das crônicas:
- Pandora (1998)
- Vittorio (1999)

Vejam as fotos dos livros. Todos, menos "A Fazenda Blackwood" foram relançados esse ano e ano passado e alguns ano pela editora Rocco com essas capas novas, que são lindíssimas.







Já falei aqui no blog sobre "A Rainha dos Condenados" (cliquem aqui pra ler) que acredito ser o livro mais completo de todos, pois cita TODOS os vampiros que a Anne Rice criou.

Não posso falar da série como um todo, pois eu ainda não li todos os livros, mas eu com certeza recomendo pois é uma leitura gostosa.

Não tenho muito mais o que falar, fica a dica então pra quem curte vampiros e séries =p

quinta-feira, 10 de junho de 2010

8º dia – Livro que você menos recomenda


Antes de começar preciso falar como foi difícil escolher o livro que menos recomendo. Eu poderia citar "Mentes Perigosas", "Opúsculo" e "Insônia", mas como já falei desses 3, não quis repetir.

Acabei escolhendo VIOLETAS NA JANELA, da Vera Lucia Marinzeck de Carvalho.
Não vou dizer que é um livro péssimo e que ler ele é uma perda de tempo, mas é um livro bobinho, sem muitas emoções. Dizem que é o livro ideal para quem quer começar a se aprofundar no assunto "espiritismo", mas eu não concordo.

No Skoob tem a seguinte sinopse:

Com uma linguagem cativante, Patrícia conta como foi seu desencarne, aos 19 anos, e como é a vida no plano espiritual - como é a alimentação, a vestimenta e a sensação que teve ao rever a família.

Com essa sinopse dá pra perceber que o livro todo gira em torno da menina conhecendo o plano espiritual e vendo que ali onde ela está é tudo muito bonito, muito gostoso, muito legal. Sei lá, pra mim histórias assim são cansativas. Gosto de livros espíritas, mas que mostrem pelo menos os 2 lados da moeda, e que tenha um pouco de emoção também.

Vou finalizar o post, porque não tenho mais o que falar mesmo sobre esse livro, e acabei escolhendo ele por falta de opção hahaha.

Uma sinopse mais completa do livro:


Pátrícia Braghini era uma jovem espírita de 19 anos, filha de José Carlos Braghini e Anézia Alba Marinzeck Braghini, que morreu após um acidente vascular cerebral em sua casa.


O enredo do livro Violetas na Janela é narrado pela jovem já desencarnada, através de sua tia, que assina a psicografia e participa de diversas passagens do mesmo. Segundo a psicografia, Patrícia, após a morte, foi resgatada por "amigos espirituais" que a levaram para a colônia espiritual chamada Colônia São Sebastião, que segundo os espíritas é uma das colônias espirituais situadas sobre a cidade de São Paulo.


Patrícia reencontra no plano espiritual Amaziles (sua avó) e um grande amor de outras vidas, Frederico, além das entidades Arthur, Maurício e Antônio Carlos, que ajudam Patrícia a se adaptar à vida na colônia. Patrícia aprende a controlar a saudade durante suas visitas ao antigo lar e mandar recados para os entes queridos através da psicografia de sua tia Vera.


Patrícia ouve conselhos de diversos moradores desencarnados da colônia e depoimentos de suas vidas pessoais quando encarnados na Terra, passa a ajudar Frederico em seu consultório e logo é convidada pelos seus amigos a trabalhar em favor de pessoas recém desencarnadas no centro espírita presidido por seu pai, José Carlos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

7º dia – Livro que você mais recomenda

Até agora esse foi o post mais complicado. É muito mais difícil escolher o livro que eu mais recomendo do que o meu preferido, pois antes de recomendar um livro eu tenho que responder uma pergunta: Recomendar para quem? Porque as pessoas tem gostos muito diferentes e de repente um livro que eu li e amei, o resto do mundo pode ter odiado.

Recomendar livros da Anne Rice, vindo de mim, não seria nenhuma novidade, e como a maioria dos livros dela são sobre vampiros e muita gente não curte livros assim, eu já descartei. Eu poderia recomendar todos os livros do Dan Brown, mas com certeza 90% da população já leu os livros dele, então não seria uma recomendação muito útil.

Cheguei à conclusão então que eu devo indicar um livro que fuja de temas tão específicos como religião, vampiros, bruxas e mistérios. E o livro escolhido foi PAPILLON



Faz um tempinho já que eu li esse livro, não é uma história desconhecida, mas é uma leitura que eu com certeza recomendo. Esse livro mostra as dificuldades que um homem passou ao ser condenado por um crime que ele não cometeu. O legal da história é a forma como ele enfrentou tudo isso, como ele se fortaleceu à cada obstáculo, à cada injustiça. Se a gente se colocar no lugar dele, até que ponto aguentaríamos passar o que ele passou?

Eu me perguntei isso várias vezes enquanto lia o livro, e eu conclui que é um livro que fortalece nossa fé. Sempre que eu falo em "fé" eu gosto de ressaltar que não tem nada a ver com religião. Ter fé é acreditar em você mesmo, acreditar no seu potencial, acreditar que você pode superar tudo e sair vitorioso nas batalhas da vida.

Por isso então eu recomendo esse livro, pois a história desse cara é uma lição de vida pra todos nós.

Sinopse:

Papillon, condenado ao degredo na Guiana Francesa por um crime que não cometeu, foge passados quarenta e três dias. Dois mil e quinhentos quilómetros por mar, os ingleses de Trindade, os holandeses de Curaçau, a Colômbia e as suas masmorras alagadas, os índios Guajiros, as tentativas de fuga de Baranquilla e, de novo, o regresso ao degredo. Mas desta vez, a situação complica-se. Desta vez, é a reclusão que significa dois anos num isolamento total. Uma nova tentativa de fuga e, de novo, a reclusão. Por fim, passados treze anos, a grande fuga, a derradeira e final.

Obra extraordinária sobre a vida dos condenados ao degredo e um retrato por vezes irónico por vezes brutal das prisões sul-americanas, Papillon é também a história de um homem que mesmo entre as maiores adversidades não se lamenta, não se conforma, não se deixa abater e que ao atravessar as mais desumanas condições de vida persiste no seu ideal de justiça, de amizade e de fé no ser humano.
Publicado anteriormente pela Bertrand na década de 70, esta obra autobiográfica de Henri Charriere, que na sua edição original vendeu milhões de exemplares por todo o mundo, revolucionou o género literário autobiográfico, transformando Papillon num marco histórico da literatura universal. Henri Charriere acabaria por falecer em 1973, sem saber que a sua obra única se transformaria num dos maiores clássicos do século XX.

domingo, 6 de junho de 2010

6º dia – Livro que menos te fez dar atenção à ele


OPÚSCULO
Bom, esse com certeza foi o livro que eu menos dei atenção. Lembro que eu vi na Livraria Cultura, li as primeiras páginas e me pareceu super engraçado. Acabei comprando um tempinho depois e foi só decepção. Eu esperava dar gargalhadas com o livro, mas o máximo que aconteceu foi uma risadinha amarela. Agora eu não sei se eu não dei atenção NENHUMA ao ponto de não perceber todas as piadas, ou se o livro é fraco mesmo, talvez algum dia eu leia ele de novo, mas beeeeem mais pra frente, é só uma pequena possibilidade.

De qualquer forma ler ele não mata ninguém, pois é um livro curto, mas eu confesso que esperava muito mais dessa sátira. O problema é que o autor se perde muito nas piadas e as coisas fogem completamente da história normal, fica um monte de informação solta, acontecimentos bizarros e sem nexo. Parece que ele escreveu esse livro sem parar pra pensar em algo que fizesse sentido, apenas foi juntando o que vinha na cabeça. Por exemplo, se ele pensasse em um elefante voando enquanto conversa com uma vaca saltitante ele com certeza teria colocado isso na história aiuahiauhauiah.

Confiram a Sinopse do Skoob:

Escrito pelo grupo “The Harvard Lampoon”, responsáveis por outras sátiras a sagas famosas como “O Senhor dos Anéis”, o livro “Opúsculo – a Paródia” (”Nightlight” no original) conta a história de amor de Belle Goose e o misterioso e brilhante Edwart Mullen.
A desajeitada garota obcecada por vampiros chega à cidade de Switchblade e observa estranhos acontecimentos. Um geek com nenhum interesse por garotas deixa seu almoço no prato e a salva de uma bola de neve ocasionando a revelação: Edwart só pode ser um vampiro.
Imitando a quarta capa do primeiro romance de Stephenie Meyer, a obra do grupo de Harvard é apresentado da seguinte forma:
“Sobre três coisas eu estava absolutamente certa.
Primeira, Edwart talvez fosse, muito provavelmente, minha alma gêmea.
Segunda, existia uma parte do vampiro dentro dele – que eu presumia que estivesse completamente fora de seu controle – que queria me ver morta.
E terceira, eu incondicionalmente, irrevogavelmente, impenetravelmente, heterogeneamente e ginecologicamente desejava que ele tivesse me beijado.”

sábado, 5 de junho de 2010

5º dia – Livro que te fez dar mais atenção à ele



Depois de muito tempo (quase 6 meses) eu terminei de ler esse livro.

É um livro pequeno, mas com uma linguagem um pouco cansativa, principalmente para quem nunca estudou nada de Psicologia (pelo menos eu achei). Foi o livro que mais exigiu minha atenção, diversas vezes eu tive que voltar algumas páginas para ler de novo, além de ter grifado vários trechos que achei interessante.

Basicamente ele fala da dor e do amor sobre o ponto de vista psicológico, bastante voltado ao pensamento de Freud.

Tem muitas coisas interessantes, mas muitas coisas que não concordo também, e é por isso que estou curtindo ler livros sobre psicologia. Para ampliar meu conhecimento sobre esses assuntos e também chegar às minhas próprias conclusões e teorias.

Com certeza vou reler esse livro mais pra frente, afinal por ele ser um pouco complicado e cansativo, algumas coisas podem ter passado em branco. A sinopse diz que as obras desse autor são "claras e didáticas". Eu li apenas esse livro dele, mas não concordei muito com isso hahaha.

Alias, postei sobre esse livro recentemente aqui no blog, dando um foco maior para os primeiros capítulos do livro e também dando minha opinião sobre esses tópicos:
http://dannpellegrino.blogspot.com/2010/05/dor-e-o-amor.html

Sinopse retirada do próprio livro:

Amor e dor são indissociáveis. Em O mal-estar na cultura, Freud salientou que, embora consideremos o amor como a nossa mais poderosa fonte de prazer, "nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos, nunca tão desamparadamente infelizes como quando perdemos o nosso objeto amado ou o seu amor". Mas com que fio é tecido o laço amoroso para que sua ruptura seja vivida como uma perda? O que é perder o amado e sofrer a dor de amar?

Fenômeno-limite, a dor é estudada aqui sob três aspectos - enquanto afeto, sintonia e perversão -, engendrando o que J.-D. Nasio, conhecido e respeitado no Brasil em virtude de obras excepcionalmente claras e didáticas, chama de uma "metapsicologia da dor".

Esse tema fascinante e terrível, mesmo grandes nomes da psicanálise têm se furtado a abordar (basta lembrar que Freud e Lacan jamais lhe dedicaram estudo exclusivo). Segundo Nasio, a dor só pode ser apreendida e apaziguada quando ela se atribui valor simbólico. Portanto, o psicanalista seria um intermediário que acolhe a dor inassimilável do seu paciente e a transforma em dor simbolizada.

Assim, atribuir sentido à dor não seria absolutamente propor uma interpretação forçada para sua causa, nem mesmo consolar o sofredor, e menos ainda encorajá-lo a atravessar sua dor como uma experiência formadora que fortaleceria o caráter. Não atribuir um sentido à dor do outro, para o psicanalista, significa fazer um acordo com a dor, tentar vibrar com ela e, nesse estado de ressonância, esperar que o tempo e as palavras dissipem.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

4º dia – Livro mais caro que comprou


Acho que o livro mais caro que comprei foi INSÔNIA, do Stephen King, que foi entre 50 e 60 reais, não lembro o preço exato.

O livro é bem cansativo, mas a idéia da história é interessante.
Comecei a ler esse livro e abandonei, depois de MUITO tempo peguei pra ler de novo, demorei mas terminei. Não digo que odiei o livro, pois tem uns pedaços que são interessantes, mas tem muito detalhe desnecessário e muita viagem também.

Foi o primeiro e único livro do Stehpen King que eu li, pelo menos até agora. Devo ter começado com o livro errado dele, mas pretendo ler outros, como a série "A Torre Negra", que já me falaram muito bem.

Confiram a sinopse do livro Insônia e se estiverem com paciência e tempo livre, leiam o livro hahaha.

Sinopse do Skoob:


Narra o verdadeiro inferno que se transformou a vida de Ralph Roberts, um pacato aposentado que não consegue mais dormir em paz desde que a mulher morreu. O sono não chega e, o pior: a escuridão o arremessa à hiper-realidade. Acontecimentos horríveis envolvendo o povo de Derry, em Maine, onde sempre viveu, surgem como flashes em sua mente. Do dia para a noite, Ralph se vê desesperadamente envolvido em um mundo de terror. E tudo o que ele gostaria era de dormir em paz.

Mas Ralph não está sozinho nesse jogo de alucinações inexplicáveis. O químico Ed Deepneau também anda percebendo que coisas estranhas acontecem ao seu redor. Subitamente, os velhos amigos tornam-se inimigos numa guerra entre mundos invisíveis. Por que foram escolhidos? Que missão esperam deles?

Ralph e Ed precisam tomar cuidado. Ao lado, pessoas estão à espreita, mas eles não podem ver. E um fio tênue, que a todo momento ameaça desatar, sustenta suas vidas. A verdade é que a pacata cidade de Derry, na Nova Inglaterra, esconde um batalhão de forças negativas que não para de agir. O sobrenatural há muito tempo vem rondando o lugar. Agora, Ralph faz parte dele. E seus amigos também.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

3º dia – Livro mais barato que você comprou



UM ROQUEIRO NO ALÉM
Não lembro o preço exato do livro, mas foi mais ou menos uns 15 reais (é um livro curto também, 104 páginas).

É um livro espírita psicografado pelo espírito Zílio, conta a história após a morte de um cantor brasileiro famoso: Raul Seixas. Muitos dizem que não é sobre ele e isso eu não posso dizer com certeza, pois apenas li o livro, não me aprofundei na questão " será que é sobre ele mesmo?". Mas na verdade nem importa, o que vale mesmo é a história e o que pode ser aprendido com ela.

Já li bastante livros espíritas, gosto bastante desse assunto. Um roqueiro no além é um livro curto, uma leitura tranquila e rápida, eu recomendo pra quem tem interesse nesse tipo de leitura. Não tenho muito mais o que falar sobre esse livro, então deixo aqui a sinopse dele.

Sinopse:

Roqueiro famoso (Raul Seixas), surpreendido por morte prematura causada por drogas, vê-se diante de realidade inimaginada. Propagador da liberdade incondicional, submetido à lei de causa e efeito, viu-se preso à sepultura, durante longo período. Amparado por benfeitores, conheceu, no mundo espiritual, diversas situações em que se encontram espíritos ainda apegados aos prazeres da Terra. Seus depoimentos servirão de alerta para muitos pais, cujos filhos são órfãos de carinho e compreensão. 


quarta-feira, 2 de junho de 2010

2º dia – Livro que você mais odiou


Eu vou ser obrigado a falar do livro "Mentes Perigosas" como o livro que mais odiei.
Felizmente eu li poucos livros que achei ruins, e de todos que eu me lembro, esse foi o pior mesmo.

Quando comecei a me interessar por psicologia e descobri esse livro, fiquei doido pra ler, até que acabei comprando e conforme eu lia o livro eu sempre esperava mais. Quero dizer com isso que o livro não traz nenhuma novidade sobre psicopatas, tem somente o óbvio e de forma redundante.

Li uma resenha que definia o livro com 3 palavras, e eu concordei:
Sensacionalista, infantil e superficial.

Considero uma perda de tempo ler esse livro, já que ele não esclarece nada. Não adianta nada falar sobre o tema "psicopatas" em uma linguagem não técnica que todos podem entender, sendo que ao terminar o livro a pessoa continua na mesma.

Outra coisa que tem no livro (que aliás foi minha amiga Ana que citou e vou copiar hahaha), é a forma como ela trata os psicopatas. Ela os chama de "criaturas" diversas vezes, como se fossem pessoas cujo problema não tem nenhuma solução. Ela como psiquiatra devia buscar soluções para pessoas assim. Claro, a idéia de alertar quem são os psicopatas e como reconhecê-los na sociedade é muito boa, mas não acho que devemos tratá-los como criaturas, e sim como pessoas doentes que precisam de ajuda e esclarecimento. Nesse ponto eu começo a entrar no assunto de um outro ponto de vista que não vem ao caso, mas resumindo, eu acredito que todas essas pessoas tem solução sim, mesmo que isso leve a vida inteira dela ou até mesmo 2, 3, 4 ou mais vidas hahaha.

Sinopse:

Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem í mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderí­amos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equí­voco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muití­ssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí­, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou ní­vel social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamarí­amos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famí­lias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefí­cio próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, lí­deres natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.

terça-feira, 1 de junho de 2010

1º dia – Livro que mais gostou

Vamos lá. É bem difícil escolher um único livro como "O Melhor", então citarei um dos melhores, pois já li muitos livros bons.

A RAINHA DOS CONDENADOS, da Anne Rice.
Como muitos sabem eu tenho uma paixão por vampiros, mas não é qualquer vampiro tipo Crepúsculo, tem que ser fiél pelo menos à algumas lendas né? Como por exemplo dormir durante o dia e não sair por aí no sol e muito menos brilhar no sol hahaha.

A Rainha dos Condenados é o maior livro das crônicas vampirescas da Anne Rice. Ele conta como surgiu o primeiro vampiro e como as coisas se desencadearam para chegarmos aos vampiros mais famosos dela: Lestat, Louis, Claudia, Armand, Pandora, entre outros. O que eu mais gosto nos livros dela é que ela explica tudo muito bem, tudo tem uma ligação, não é simplesmente um monte de informação jogada. Tudo faz sentido.

Mas o livro não fala somente de vampiros, tem 2 bruxas que são importantíssimas para a história: as gêmeas Mekare e Maharet. Não vou contar qual a ligação dela com os vampiros para não estragar a surpresa de quem não leu. Só digo que todo o suspense do livro gira em torno da Lenda das  Gêmeas e da Akasha, a primeira vampira criada.

Sinopse do Skoob:

Em A rainha dos condenados, a escritora americana Anne Rice retoma os personagens que a tornaram famosa e faz o livro de maior suspense e densidade de suas Crônicas Vampirescas. Aqui, há vampiros para todos os gostos. Jovens e delinqüentes, como Baby Jenk, da Gangue das Garra, românticos como Armand e Daniel, estudiosos como Jesse, que investiga para a organização conhecida como Talamasca, a história desses seres estranhos, imortais misturados entre mortais, para quem sangue, sexo e morte são elementos indissolúveis do dia-a-dia. Reunidos em torno de Lestat, eles respondem ao chamado de sua música quase hipnótica e correm, ao longo da narrativa de Anne Rice, um perigo difícil de evitar. É que o som de Lestat desperta Akasha, a mãe dos vampiros, a encarnação da força maléfica feminina, disposta a escolher os justos, entre os vampiros, através de um banho de sangue. Mestra da alquimia entre crueldade e poesia, Anne Rice prova em A rainha dos condenados saber fazer em literatura o que Lestat faz em música. Impossível não segui-la hipnoticamente até a última página.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

10 livros em 10 dias

Vamos lá, a Ana passou isso pra mim, é bom porque pelo menos sei que tenho meus próximos 10 posts garantidos hahaha, só falta deicidir ainda quais são os livros =p

Não vou passar isso pra ninguém em especial, quem quiser fazer sinta-se à vontade hahaha.
Essa semana ainda postarei aqui o livro que mais gostei, primeiro vou pensar com calma afinal gostei muito de vários.

Pra quem se interessar aqui estão as regrinhas:

Passar para 4 blogs ou mais se quiser;

Dizer quem te passou;

E como faz?
Durante 10 dias, você tem que escrever sobre 10 livros diferentes sendo:
1º dia – Livro que mais gostou;
2º dia – Livro que você mais odiou;
3º dia – Livro mais barato que você comprou;
4º dia – Livro mais caro que comprou;
5º dia – Livro que te fez dar mais atenção à ele;
6º dia – Livro que menos te fez dar atenção à ele;
7º dia – Livro que você mais recomenda;
8º dia – Livro que você menos recomenda;
9º dia – Série que você mais gosta;
10º dia – Livro mais velho que você tem ou leu.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

LOST

O que eu tenho a dizer de LOST?
Que foi a melhor série que eu já assisti.

Eu sempre acreditei que estavam todos mortos, mas eu conclui que isso não importa. Podemos considerar a ilha um "purgatório" mesmo com as pessoas vivas. Podemos considerar nosso planeta como um purgatório, um lugar onde temos que fazer mudanças no decorrer de nossas vidas, aprender, ensinar, errar, acertar, enfim ...

No final não importa se eles estavam vivos ou mortos durante o tempo que ficaram na ilha, mas uma coisa é certeza, a ilha foi importante para a evolução espiritual de todos eles. Todos se tornaram pessoas melhores, se purificaram de seus pecados, pagaram um preço pelos erros cometidos, mas se arrependeram de verdade e fortaleceram a fé na ilha. Lembrando que fé não é somente algo religioso, ter fé é acreditar em quem você é e no que você pode realizar.

Muita coisa foi deixada no ar, muitos mistérios não foram respondidos, mas se analisarmos com calma hoje, o foco da série sempre foram as pessoas da ilha, a forma como elas conviviam juntas, como elas aprenderam a conviver juntas e a respeitar as diferenças. Quando todos entenderam isso e morreram ou simplesmente mudaram de plano, eles encontraram a felicidade, e uma nova missão vai surgir a partir daí.

Outra coisa que ficou claro pra mim, foi a questão dos números que o Hurley dizia que eram amaldiçoados, na verdade sempre foram apenas números, e se ele passou a ter azar por causa deles não foi por causa de nenhuma maldição, mas sim porque ele realmente acreditava nisso. Tanto que na "realidade paralela" ele se considerava a pessoa mais sortuda do mundo por causa dos números. Sabem aquele livro "O Segredo" que fala que quando a gente pode fazer nossa própria sorte? Então, é exatamente isso.

Na verdade essa questão da "realidade paralela" ainda ficou um pouco confuso, porque mostra que estão todos mortos nessa realidade paralela, mas eles só percebem isso quando começam a lembrar das coisas que aconteceram na ilha (porque por algum motivo ninguém lembrava). Agora que terminou a série, eu quero assistir tudo de novo na sequência, porque com certeza encontrarei novas respostas e terei novos pontos de vista sobre alguns pontos que estão mal explicados.

Esse post não acrescenta muita coisa, mas eu gostei tanto do último episódio de lost que eu precisava escrever sobre isso. Deixar registrado que eu gostei e também deixar registrado as dúvidas que ainda ficaram mesmo com o fim da série ahahaah.

Quando eu começar a assistir tudo de novo, postarei mais sobre Lost aqui para analisar as minhas novas percepções da série.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Make-A-Wish

Já ouviram falar da Fundação "Make a Wish (Faça um pedido)"?

É uma fundação que realiza desejo de crianças que estão em fase terminal. Tudo começou em 1980, em Phoenix, no Estado do Arizona (EUA), quando Chris Greicius, de 7 anos, adoeceu com leucemia. O sonho dele era ser policial por um dia. Um grupo de agentes do Departamento de Polícia do Arizona decidiu proporcionar-lhe a realização do seu sonho oferecendo-lhe um uniforme feito à sua medida, um capacete, um distintivo, e ainda uma viagem de helicóptero.A felicidade daquela criança ao realizar o seu desejo serviu de inspiração a um grupo de pessoas para criar o que é hoje a Make-A-Wish.

Desde então eles tem realizado os sonhos de várias crianças doentes.
Peguei um exemplo pra postar aqui no blog, de um menino que queria ser um super herói, e um belo dia ele recebe uma ligação do homem aranha, dizendo que precisa da ajuda dele para resgatar um time de futebol que foi sequestrado por um vilão.

Ele ganha um uniforme e o nome "Electron Boy", e sai pela cidade em busca do time de futebol.
Ele encontra o time todo preso em uma sala. Eles agradecem, dão autografos e tudo mais. Mas enquanto estão lá no estádio festejando, aparece uma imagem do vilão do telão fazendo ameaças.

No fim ele enfrenta o vilão e ganha uma medalha do homem aranha.

É uma atitude muito bonita e é emocionante ver essas crianças doentes realizando seus sonhos.

Confiram o vídeo no YOUTUBE

Site oficial:
http://www.wish.org/

domingo, 9 de maio de 2010

A Dor e o Amor

Estou lendo um livro chamado "O Livro Da Dor e Do Amor" do J. -D. Nasio. É um livro que fala sobre amor e dor do ponto de vista psicológico, voltado para Freud.
É um livro bem técnico (pelo menos eu achei) e pequeno, umas 200 páginas, mas é o tipo de livro que a gente demora pra ler, pois sempre voltamos um pedaço pra tentar entender melhor o que o autor quis dizer. Eu cheguei a grifar algumas coisas que achei interessante. Não terminei de ler o livro ainda, mas resolvi fazer um comentário sobre ele no meu blog.

Inicialmente o livro cita as dores físicas e psíquicas , comentando as diferenças básicas: a dor física resolvemos com remédios, enquanto a dor psíquica requer um cuidado diferente, uma mudança interior. Amor gera dor, um bom exemplo disso é quando amamos uma pessoa e essa pessoa morre. A dor que sentimos tem a mesma intensidade do amor. Essa é a dor psíquica, ela não passará com remédios, então é preciso enfrentar a situação para curar essa dor. Enfrentar a situação nada mais é do que viver essa fase da vida, encarar a morte como algo que faz parte da vida de todos nós (e realmente faz), acreditar em algo que vá além da vida. Existe vida após a morte? ... Esse já é um outro assunto, que não vou entrar em detalhes agora, mas se a pessoa acredita que a morte tem um propósito, a dor que ela sente ao perder o ser amado será curada muito mais rápido.

O livro cita também o tema "alucinações". Algumas pessoas dizem ver a pessoa que morreu. Até que ponto isso realmente é uma alucinação? Não dá pra ter certeza e cada caso é um caso, mas nós voltamos ao que citei anteriormente: se a pessoa enfrenta a morte, se ela vive esse momento sem ficar se lamentando, significa que ela tem isso bem resolvido dentro dela. O que eu quero dizer com isso? Eu acredito que se a pessoa carrega esses "fantasmas" com ela durante a vida, ela pode sim ter alucinações, pois na verdade ela não viveu a fase no momento certo, a "morte" pra ela continua sendo um problema não resolvido, então ela sempre irá se recordar desse momento como algo terrível, como uma dor incurável. Na verdade essa dor que ele considera incurável, não é tanto pela perda, o problema é continuar amando algo que já não existe mais no plano físico (por isso reforço a importância de encarar a morte como uma passagem necessária na vida de todos, uma evolução, um passo para uma nova etapa). De qualquer forma enfrentar tudo isso e aceitar a morte não significa deixar de amar a pessoa que morreu e muito menos esquecer que ela existiu. Mas a dor se transforma em saudade, e a saudade é uma forma de amar também, só que não machuca, pois você sabe que de alguma forma você não perdeu aquela pessoa.

Agora vamos falar um pouco da dor física. Em muitos casos ela tem ligação com a dor psíquica. O livro cita também que as vezes acontece da gente passar por uma dor física em algum momento da vida, mas que isso fica gravado pra sempre no nosso sub-consciente. Por exemplo: uma pessoa cortou o dedo com a tesoura. No momento que isso aconteceu, ela sentiu a dor, essa dor ficou gravada no sub-consciente, e ela sempre irá tomar cuidado ao usar a tesoura novamente. É um exemplo simples, mas que ilustra bem a ligação que a dor física tem com a psíquica. A pessoa chega a sentir a dor novamente ao se lembrar da situação (claro, depende do caso, geralmente isso ocorre com dores mais intensas).

O autor fala sobre outros tipos de dores também, como a dor masoquista, dor e o grito, a dor do luto, etc. Mas como eu ainda não terminei o livro, deixarei esse post focado na "dor e amor" e "dor física e psíquica". É um tema bem interessante, e muito do que é citado no livro tem um pouco de lógica e nem é novidade para a gente. Eu recomendo o livro, mas tem que ter bastante paciência para lê-lo. É o tipo de livro que irei ler mais de uma vez, com certeza. Como eu comentei no início do post, é um livro voltado à forma de pensar de Freud, não é tudo que eu concordo, acho que na Psicologia (e em tudo na vida) a gente tem que peneirar certas informações, e tirar nossas próprias conclusões do que está sendo estudado ou discutido.

Encerro esse post sobre "Dor e Amor" com uma frase do livro:
"O amor é uma espera e a dor a ruptura súbita e imprevisível dessa espera."

terça-feira, 4 de maio de 2010

The Rise And Fall Of Beeshop

O post de hoje não será nada Filosófico ou algo voltado para Psicologia. Resolvi fazer uma resenha de um CD que baixei faz alguns dias e que me surpreendeu.



BEESHOP - The Rise And Fall Of Beeshop
Para quem não sabe, Beeshop é um projeto solo do vocalista da banda brasileira Fresno (Lucas Silveira).

Decidi fazer essa resenha, pois com certeza muitas pessoas não irão ouvir o CD por preconceito do cara ser de uma banda emo brasileira.

Segue minha resenha:

"How Are You Now?"
O CD começa com uma introdução que parece que vai seguir o mesmo estilo de Fresno, mas já começa a mudar a partir da próxima música.

"Come And Go"
Começa com um vocal tranquilo e um piano, estilo Queen.
A música em si é tranquila, um pop/rock daqueles que a gente ouve e viaja na melodia da música.

"Cookies"
Aqui a coisa começa a mudar de vez. Uma introdução bem country no violão. O desenrrolar da música não muita muito, mas os vocais mais uma vez, lembram bastante Queen.

"Lovers Are In Trouble"
Mais uma música que foge completamente do estilo Fresno.
Pensem em um musical da Broadway, é o que essa música parece.
Você viaja no tempo ouvindo essa música. O vocal ficou muito bom. Essa é uma das que mais me surpreendeu.

"I'm Sorry"
Nessa música ele retorna ao estilo usual, o pop/rock. Um som mais comercial, aquele tipo de música que ouvimos sempre nas rádios. Ela está mais voltada ao estilo Fresno mesmo.

"Go On"
Vejo essa música em um filme americano, após uma catástrofe, com cenas dos sobreviventes andando pela cidade destruída hahaha. É uma ótima música

"Victoria Indie Queen"
Essa é BEM emocore. Fresno, Simple Plan ... esse estilo. Mas não é ruim.

"Rockstars And Cigarretes"
Folk chegou e parou aqui.
Sabe Blackmore's Night? Então, a introdução lembra bastante.
A música tem violino e umas batidas suaves. Mais uma que me surpreendeu e fez ele ganhar pontos comigo.

"Driving All Night Long"
Mais uma vez Queen marcando presença nesse álbum. Essa música também lembra o esse estilo, com uns toques um pouco mais modernos e um pouquinho mais pop. Muito boa.

"Mr Confusion"
Música mais comercial, outra no estilo Fresno / Simple Plan. Não tenho muito o que falar das músicas desse estilo. Não é algo que eu amo, nem algo que eu odeio. Mas é ouvível.

"The Napkin Song"
Essa também lembra o estilo Fresno, mas tem uns pedaços que me lembra música eletrônica. Assim, pelo menos uns 10%, uma mistura, uma pitada de música eletrônica. Mas fez uma boa diferença no geral.

"All I Need"
Um belo piano na introdução, já mostra que essa é mais uma música diferente do estilo Fresno. Aliás, quando ele começa a cantar, parece que vai cantar Poker Face da Lady Gaga (aquela introdução que ela faz no piano também hahaha). Mas claro que não é Poker Face. A música inteira fica só no piano. A melodia e os vocais se encaixaram de forma harmoniosa, uma música simples, porém muito boa.

"I Was Born In The 80's"
O CD termina com uma música pop/rock, com uma leve semalhança ao estilo Fresno também.

Agora um comentário geral sobre o CD:
É um CD muito bom, eu ouvi de curioso. Vi um cartaz do CD numa loja e resolvi baixar para ver qual o estilo. Fiquei com medo que fosse o mesmo estilo do Fresno (O cd tem várias músicas que lembram, mas nem tem como ele fugir completamente desse estilo, pelo menos não no primeiro projeto solo, seria se arriscar demais), mas me surpreendi. Mesmo as músicas que lembram o estilo Fresno são boas, me pareceram um pouco mais maduras, e são em inglês, isso já faz com que sejam melhores mesmo.

Mas o que mais me surpreendeu foi a mistura de outros estilos. Tem um pouco de country, folk, pop e uma pitada de eletrônico (mesmo sendo pouco, fez diferença na música). Eu acho que o Brasil precisa de mais artistas como o Lucas Silveir., Artistas capazes de cantar diferentes estilos e fazer música de qualidade. Que ele continue com seu projeto solo, e que se arrisque cada vez mais em estilos diferentes.

Quem está com receio de ouvir, eu sugiro deixar o preconceito de lado. Esse foi o primeiro CD do projeto solo, e se alguém tinha dúvida se ele ia conquistar novos fãs, agora não precisam mais ter. Pois eu não curto Fresno e adorei esse CD.

domingo, 25 de abril de 2010

Administrando Conflitos

Vira e mexe eu penso no tema do meu TCC (que foi feito em 2006).
O tema era: Administração de conflitos na implantação de sistemas ERP. Era um tema mais voltando pro meu curso: Sistemas de Informação. Mas o que eu mais gostei nele foi a parte que envolve o comportamento humano.

É engraçado como realmente o ser humano é resistente à mudanças. Toda mudança gera conflito, porque a gente sai da "zona de conforto". Ter que aprender algo novo sempre gera um certo medo, mesmo que seja algo inconsciente. Esses conflitos acontecem principalmente nas empresas. O funcionário está lá, feliz da vida, super seguro do seu emprego e das suas funções. Um belo dia resolvem mudar o sistema da empresa. Parece uma mudança simples né? afinal as funções serão as mesmas, só vão mudar a forma de realizá-las. Mas surge a insegurança e o medo de não conseguir usar o sistema novo.

Basicamente precisa ser feito todo um trabalho com os funcionários antes. Prepará-los para as futuras mudanças, e o mais importante, coletar opiniões e sugestões para essas mudanças. É importante que as pessoas saibam que elas são importantes para a empresa (e elas realmente são, sem os funcionários nada anda).

Isso numa empresa, mas isso pode ser aplicado na nossa vida também. Principalmente nas mudanças interior que fazemos ou deveríamos fazer no decorrer da vida. A gente está em constante evolução, sempre aprendendo algo novo, a evolução do planeta exige mudanças da nossa parte, e se a gente não tiver coragem de mudar, vamos ficar parados no tempo. Acredito que a primeira coisa essencial é acreditarmos em nós mesmos e na nossa capacidade de realizar QUALQUER COISA. Segundo, não se preocupar com o que os outros pensam, pois isso pode gerar conflito. A gente deixa de fazer algumas coisas com medo do que irão dizer. Por exemplo: A pessoa que não pinta o cabelo porque alguém da família não aprova. Tudo isso é conflito gerado pela falta de confiança em você.

Já vivi isso. Quando a gente confia de verdade na gente, as coisas começam a fluir melhor, e a gente pode eliminar muitos conflitos da vida dessa forma. Claro, confiar em você não significa fechar os ouvidos para o resto do mundo. Estar aberto à opiniões e sugestões é importante também, tudo tem que ser balanceado. Senão a gente viveria sozinho né? Por isso temos família, amigos e pessoas ao nosso redor, que nos ajudam a confiar na gente, nos ajudam a enfrentar problemas, estão com a gente nos momentos de alegria e também nos momentos de tristeza. Tudo isso é essencial. É possível ouvir os outros, analisar o que foi dito e decidir aquilo que estiver de acordo com sua forma de pensar. Parece meio confuso e as vezes até contraditório, mas é uma realidade.

Toda essa "filosofia" surgiu através do meu TCC, que até hoje eu pego pra ler de vez em quando, aliás esse TCC foi um pontapé inicial para minha vontade de estudar Psicologia hoje hahaha.

Bom, finalizo mais um post aqui. Mais um post cheio de viagens minha, mas enfim .... atoron/ aiuhaiauhaiu

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Psicologia x Jornalismo

Como alguns sabem, acho Psicologia algo bem interessante, e esses dias eu estava conversando sobre isso com uma amiga que faz Jornalismo, e conclui que as 2 profissões tem uma grande ligação.

Tudo começou com o assunto "Preconceito". Ela disse que para ser jornalista a pessoa tem que ser livre de preconceitos, e se ela não for, ela tem que trabalhar isso, pois vai lidar com todos os tipos de pessoas, crenças, gostos e diferentes formas de levar a vida. Apesar do psicólogo exercer uma função diferente do jornalista, ambos precisam ser livres de preconceito para ser um bom profissional.

Claro, isso é só uma visão por cima das 2 profissões. O foco delas são diferentes. O Jornalista divulga o problema que as pessoas tem, de certa forma isso pode ajudar, pois divulgando essas coisas, as pessoas ficam por dentro do que acontece no mundo e o que pode ser feito para mudar pra melhor. Aquele velho ditado de aprender com os erros. Já o psicólogo pega esses "problemas" e tenta resolver junto com a pessoa. Na verdade ele tenta fazer a pessoa resolver o próprio problema, pois somente ela pode fazer isso. O trabalho do psicólogo é abrir a mente das pessoas e fazer elas enxergarem com clareza os fatos da situação (seja ela qual for).

Essa é minha opinião, meu ponto de vista sobre esses assuntos num geral mesmo. Baseado no que eu leio e no que já vivi. Tenho 2 tios que são psicólogos e uma prima psiquiatra, então de certa forma já tenho um pé nesse ramo hahaha.

Aliás, Psicologia está em todas as profissões de uma certa forma, porque ninguém trabalha sozinho, então temos que aprender a conviver com pessoas diferente o tempo todo, por isso acho essencial entender melhor o comportamento humano. Seja numa empresa, numa escola, dentro de casa. O ser humano é complexo e a mente do ser humano é uma coisa poderosa, e eu ficaria horas conversando e debatendo sobre esse assunto, pois acho muito interessante. Quero me aprofundar bastante nisso, tenho muita coisa pra aprender ainda. Vou tentar postar mais sobre esses assuntos aqui, pra deixar registrado e depois de alguns anos eu ler e perceber minha evolução hahaha.

Pra finalizar, voltando ao assunto do post que é Jornalismo x Psicologia, eu realmente acho que são 2 profissões bastante ligadas. O jornalista também precisa conhecer o comportamento humano para poder ouvir tudo que a pessoa tem a dizer. E o jornalista também pode tentar "abrir a mente" das pessoas, discutindo o assunto sem impor sua opinião. Eu fiquei pensando nisso, e eu realmente acredito que isso poderia ser feito numa simples reportagem, numa simples entrevista. aiuhaiuahuiahuai

Agora chega de viajar, termino o post aqui. Pretendo postar mais sobre esses assuntos ainda.